Assunção Cristas, ministra da Agricultura, Mar e Ordenamento do Território, não exclui a possibilidade de vir a tornar-se líder do CDS-PP, apesar de insistir tratar-se de uma matéria que não a “ocupa, nem preocupa” e remeter o assunto para o futuro.
Em entrevista ao Observador, a governante afirmou que “se for necessária para isso [liderança], também estarei” ao serviço do partido “para aquilo que fosse necessário”, mas remeteu a decisão de substituir Paulo Portas na liderança para o futuro.
“Aquilo que eu tenho dito sempre é: primeiro, não é uma questão que se coloque e, portanto, mais uma vez pragmaticamente, não me ocupa e não me preocupa. Segundo, se se colocar, é, antes de mais, uma questão para o próprio CDS e para os militantes do CDS, de quem é que acham relevante” para assumir a liderança, afirmou.
Assunção Cristas sublinha preferir não perder o seu tempo a em criar “ruído” desnecessário, nem a lidar com “guerrinhas ou protagonismos”. “Não tenho paciência, [nem] tempo para isso”, explicou à jornalista Maria João Avillez.
Sobre o seu percurso como ministra do Governo de Passos Coelho, Assunção Cristas descreve como o mar acabou por se tornar a sua grande aposta, sendo no mar e na economia do mar que a ministra deposita as grandes expectativas de ver Portugal a crescer e a tornar-se um líder mundial.
Assunção Cristas mostrou-se também confiante de que a coligação PSD/CDS tem tudo para ganhar as próximas eleições legislativas – e mesmo para conseguir uma maioria absoluta. A ministra acredita que, depois de “quatro anos muito difíceis”, os portugueses irão reconhecer “a experiência e a credibilidade” de uma coligação que “não vai prometer aquilo que não pode cumprir”.
Na entrevista publicada esta segunda-feira, a governante lançou algumas farpas à orientação seguida pelo Partido Socialista, incidindo na figura do secretário-geral.
“Na minha perspetiva, o doutor António Costa cometeu um erro muito grande, que foi nunca ter feito uma revisão do que tinha corrido bem e do que tinha corrido mal na governação Sócrates”, considera a governante. “E, não sendo capaz de fazer essa triagem, apresentou agora medidas que, contas feitas, não batem certo. A nossa pergunta e a nossa perplexidade é pensar: como é possível apresentar-se aos portugueses desta forma?”.
A ministra afirma ainda que o destino das propostas da equipa de Miguel Centeno é o mesmo de 2011: crise profunda e troika em Portugal. “O discurso do António Costa tem sido: vamos repor os salários, vamos repor as pensões, vamos repor o IRS, vamos repor não sei o quê, a pergunta é, eu diria, vamos também repor a troika?”, perguntou em tom de ironia.
ZAP
por favor corrigir PSD/PP por CDS/PP
Sempre dá ‘penacho’, Não é, Assunção?
Bem que precisamos de cultivar batatas e Pimentos, agora com a nova cota de sardinha que a Sra ministra nos arranjou. Força Sra Ministra,… isto hoje em dia só é preciso descaramento e falta de vergonha…. siga o exemplo do Passos, foi o truque dele, – verá que lá chega.