O maior goleador da equipa alemã passou a ser notícia porque é “irresponsável” em relação a um cão de 3 anos.
Marcou 16 golos na época passada e foi o maior goleador do Schalke 04. Mas, agora, Moussa Sylla está em algumas notícias na Alemanha por causa de um cão.
Quando foi contratado FC Pau, clube da segunda divisão de França, o jovem avançado viajou para Gelsenkirchen com a sua esposa e com o seu cão.
O cão chama-se Ghosty passou a ser protagonista. Porque já não está a viver com o futebolista: está num abrigo de animais em Essen – e a decisão de o cão se mudar para o abrigo foi precisamente de Moussa Sylla.
O jornal Westdeutsche Allgemeine Zeitung indica que, aparentemente, o jogador deixou de se interessar pelo cão de 3 anos.
O mesmo jornal indica que o abrigo já tinha recebido Ghosty noutras ocasiões, temporariamente. Mas desta vez foi diferente: os donos nunca mais apareceram.
A família Sylla nunca mais foi vista no abrigo e ignorou todas as mensagens durante semanas, diz a direcção do abrigo.
O abrigo contactou depois o clube, o Schalke 04. Um funcionário do Schalke deixou uma mensagem de voz a dizer que, infelizmente, o jogador Moussa Sylla “já não tinha qualquer utilidade” para o cão; e que o cão pode ser doado.
É difícil encontrar uma nova casa para o cão. A raça é American Staffordshire Terrier (AmStaff), vista como uma raça potencialmente perigosa – costuma ser confundida com os pitbull, embora sejam diferentes. E este cão até é muito amigável, gentil e feliz, de acordo com as pessoas que já lidaram com Ghosty.
Na Alemanha, quem quiser ter em casa um cão American Staffordshire Terrier, precisa de cumprir determinados requisitos e provar que tem experiência neste contexto.
O Gabinete de Ordem Pública de Düsseldorf (cidade onde vive o jogador) instaurou um processo contra Moussa Sylla, com base na Lei de Restrições ao Transporte e Importação de Cães.
Porque, além da atitude de deixar o cão no abrigo, Ghosty não está vacinado. Não tem a vacina contra a raiva, por exemplo.
É um “desrespeito” para com o cão e um comportamento “irresponsável”, descreve a presidente da Associação de Bem-Estar Animal de Essen, Elke Esser-Weckmann.