Os EUA continuam a ser a grande super-potência mundial, mas, nos próximos anos, devemos ter uma maior multipolaridade com outros países a assumirem lugar de destaque. E os candidatos podem ser surpreendentes.
Mas o que define, afinal, uma super-potência? O conceito mede-se pela força económica, pelo potencial militar e pelo chamado “soft power”, ou seja, o poder de influência em termos geo-políticos.
E se ninguém sabe exactamente o que o futuro vai trazer, a maioria dos especialistas concorda que os mercados emergentes da actualidade serão as super-potências económicas de amanhã. E com poder económico, os demais poderes atingem-se por acréscimo.
Em 2050, a China e a Índia vão instalar-se nos dois primeiros lugares do pódio das super-potências mundiais, atirando os EUA para o terceiro lugar, segundo a previsão do relatório “The World in 2050” da empresa de consultoria PwC.
A Indonésia será a quarta super-potência, ultrapassado o Japão (8.º lugar) e a Alemanha (9.º lugar) neste top 10.
Este relatório vinca que as economias dos EUA e da União Europeia vão “perder constantemente terreno para a China e a Índia”.
Enquanto isso, economias mais pequenas como Vietname (subida do 32.º lugar em 2016 para 0 20.º lugar), Filipinas (subida do 28.º para o 19.º) e Nigéria (subida do 22.º para o 14.º) vão ter “saltos” assinaláveis, analisa ainda a PwC.
Índia é “uma das economias que mais crescem”
A China já tem a maior economia do mundo – ou não fosse um dos países mais populados do planeta.
Mas, no ano passado, a Índia destronou a China como o país com mais habitantes, chegando aos 1,428 mil milhões – a China tem 1,425 mil milhões -, de acordo com dados da ONU.
Apesar disso, a China tem uma economia cinco vezes maior do que a da Índia – e os economistas acreditam que isso é só “a ponta do icebergue”, prevendo um futuro ainda mais risonho para o país.
Contudo, o envelhecimento populacional associado ao declínio da fertilidade e ao aumento da esperança média de vida pode trazer problemas complexos aos chineses.
Em sentido contrário, a Índia vai beneficiar de um crescimento massivo nas próximas décadas sob o impulso de uma população bastante jovem.
Em 2022, a Índia afirmou-se como a quinta maior economia mundial, ultrapassando o Reino Unido, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI). Entre 2022 e 2023, o país teve um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) assinalável da ordem dos 7,2%.
A PwC prevê que, nos próximos tempos, o crescimento do PIB na Índia vai ser da ordem dos 5% anuais, o que manterá o país como “uma das economias que mais crescem no mundo”. E em 2050, deve destronar os EUA e “representará 15% do PIB total mundial”, vaticina a consultora.
No topo do mundo em 2080
Em 2080, deverá tornar-se na primeira economia do mundo com um PIB “90% maior do que o da China e 30% maior do que o dos EUA”, aponta, por seu turno, um relatório citado pela publicação económica Business Standard.
Além da “grande e jovem população”, a Índia tem como trunfos uma “classe média em crescimento, um sector empresarial dinâmico e uma crescente integração económica global”, destaca a Business Standard.
Uma análise da Harvard Business Review (HBR) aponta o aumento do consumo interno, a inovação e grandes melhorias nas infraestruturas do país como factores que estão “a ajudar a impulsionar” a economia da Índia.
As “reformas políticas” e o “posicionamento geopolítico” são outros fatores positivos destacados.
Mas, ao mesmo tempo, a HBR realça que o país tem vários problemas graves, tais como “a pobreza generalizada, a corrupção crónica, as divisões sociais” e também dificuldades no sistema de saúde público, muitas lacunas ambientais e um acesso desigual à educação.
Um novo “mindset”
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, tem apostado na indústria e no aumento do seu contributo para o PIB do país, colocando como meta passar dos 16% actuais para os 25%. A máxima do governante é “vender para qualquer lado, mas fazer na Índia”.
Para incrementar a produção interna, Modi implementou incentivos fiscais por cada computador ou míssil fabricados na Índia.
“Em 2023, esses subsídios representaram uma factura de 45 mil milhões de dólares, ou 1,2% do PIB, acima dos cerca de 8 mil milhões de dólares quando o esquema foi lançado há três anos”, destaca a revista The Economist.
Contudo, Modi tem que lidar com as dificuldades em atrair as grandes marcas multinacionais para a Índia quando estas ainda preferem a China que tem “infraestruturas superiores e uma força de trabalho mais qualificada”, analisa a The Economist.
O desenvolvimento tecnológico coloca novos desafios às fábricas actuais que precisam de menos trabalhadores, mas necessitam de mais capital e competências especializadas – e estes dois factores abundam nos países mais ricos, o que constitui um problema para a Índia.
Ter uma força de trabalho barata já não é o caminho para o desenvolvimento económico e, por isso, as economias emergentes precisam de implementar uma produção assente em tecnologia de ponta e na produção de última geração.
“Porquê preocupar-se em coser meias quando pode gravar semicondutores?”, esse é o mindset presente, como reforça a The Economist.
Brasil a crescer de ano para ano
No top 10 das super-potências económicas em 2050, destaca-se ainda o quinto lugar do Brasil que continua a crescer de ano para ano.
Apesar de persistirem vários problemas estruturais difíceis de resolver, designadamente a corrupção e a inflação, o Brasil é rico em recursos naturais e é o sétimo país mais populado do mundo com 216 milhões de habitantes.
Há quem pense no Brasil só pelo futebol, pelo samba e pelas praias maravilhosas, mas o país é um dos gigantes mundiais da mineração, da agricultura e da manufactura.
Além disso, está a emergir uma nova classe média no Brasil, com maior poder de compra, que vai contribuir para impulsionar o seu estatuto de super-potência económica.
Outro país que merece destaque é o México que, em 2050, deverá colocar-se como a sétima maior economia do mundo, atrás da Rússia, sobretudo devido à força da indústria transformadora e das exportações.
Acho estranho a China em 1º lugar já em 2016. Já o resto, nem por isso. Mas ser uma grande potência não significa uma população livre, feliz, bem paga, bem educada. Além disso, o crescimento económico da China e da Índia (e outros) faz-se à custa de graves atropelos ambientais, com a desculpa que outros já o fizeram e “nós” temos os mesmos direitos.
Viver numa superpotência não é garantia de viver melhor. Eu, por mim, continuo a preferir viver em Portugal a viver na China ou na Índia. Aliás, se formos a ver para onde correm os migrantes e refugiados do Mundo, os destinos preferidos não são nenhum desses países. Porque será?
Os USA.( Estados Unidos da América) ….??!!!!!….
Sim, os.USA. pensaram que irão Únicos e Imortais, neste planeta a Terra?!!….
Enganaram-se puro, por completo:….!!!
Lá diz o Provérbio Popular: Cada um colhe, aquilo que semeou!!!…
Um Mundo, ainda está em transformação!!!.
Uma Super-potência gera uma Nova Super-potência!!!….
Não podemos dar todo o nosso conhecimento naquilo que sabemos!!!.
Senão, temos o resultado, não o mais desejado!!…
“As invenções do Homem, muitas das vezes é Pecador para aquele(a) que inventou”!!….
Todos aproveitam-se da melhor maneira possível!!!….
Cada um interpreta à sua maneira!!!|…
O profeta Daniel escreve: “No tempo designado [o rei do norte] voltará [as tropas russas voltarão para onde estavam anteriormente estacionadas. Isto também significa ação militar, grande crise, desintegração da União Europeia e da NATO. Muitos países do antigo bloco de Leste voltará à esfera de influência russa]. E entrará no sul [este será o início de uma guerra nuclear], mas não serão como antes ou como mais tarde [estas ações militares não conduzirão a uma guerra nuclear global. Esta guerra só começará após o retorno do rei do norte, e por causa do conflito étnico (Mateus 24:7)], porque os habitantes das distantes costas de Quitim [o distante Ocidente, ou para ser mais preciso, os americanos] virão contra ele, e (ele) se quebrará [mentalmente], e voltará atrás”. (Daniel 11:29, 30a) Este será um abate mútuo. A “poderosa espada” também será usada. (Apocalipse 6:4) Jesus o caracterizou assim: “coisas atemorizantes [φοβητρα] tanto [τε] quanto [και] extraordinárias [σημεια] do [απ] céu [ουρανου], poderosos [μεγαλα] serão [εσται].” É precisamente por causa disso haverá tremores significativos ao longo de todo o comprimento e largura das regiões [estrategicamente importantes], e fomes e pestes.
Muitos dos manuscritos contém as palavras “και χειμωνες” – “e geadas”.
A Peshitta Aramaica: “וסתוא רורבא נהוון” – “e haverá grandes geadas”. Nós chamamos isso hoje de “inverno nuclear”. (Lucas 21:11)
Em Marcos 13:8 também há palavras de Jesus: “και ταραχαι” – “e desordens” (a falta de ordem pública).
A Peshitta Aramaica: “ושגושיא” – “e confusão” (sobre o estado da ordem pública).
Este sinal extremamente detalhado se encaixa em apenas uma guerra.
Isso não será o fim do mundo. Mas todas essas coisas serão apenas como as primeiras dores de um parto. (Mateus 24:8)
Este será um sinal de que o “dia do Senhor” (o período de julgamento) realmente começou. (Apocalipse 1:10) Ainda há tempo para se reconciliar com Deus.
Porra! É mesmo assim que está escrito? Não!!! Se eu pegar nas mesmas escrituras e as adaptar (como fizeste) ao que me interessa, nem queiras saber! Não achas que chega de tretas que não melhoram em nada o teu nível de vida nem contribui para a felicidade da Humanidade? Porque será que quem interpreta as escrituras, que nem certeza há de quem as escreveu, só vislumbram desgraça? Afinal não é bem assim, porque tu és livre de escreveres o que te apetece. Em Portugal, claro! Na China ou na Russia pia mais fino. E essa Liberdade não se vislumbra nas Escrituras.
O estranho nestas previsões é ver a Rússia em 2050 ainda como super potência, acima do Japão, Alemanha e Reino Unido…