Três países europeus, dois sul-americanos. As vendas de casa nos EUA estão ao nível mais baixo desde 2010; muitos escolhem sair.
Portugal não está sozinho: também nos EUA o mercado imobiliário atravessa (nova) fase complicada.
Nos EUA as casas estão caras, a oferta é cada vez menos. Só não passam pelas taxas de juro do Banco Central Europeu – por uma razão óbvia.
Para alguns, o novo rumo passa por sair. Comprar uma casa noutro país; ou para viver, ou para passar férias, ou como investimento para depois arrendar ou vender.
Kathleen Peddicord, especialista em viagens (já esteve em 75 países) há mais de 30 anos, partilhou na revista Forbes uma lista de cinco países onde será “acessível” comprar casa no próximo ano.
A espécie de casa-modelo, que serviu para a base desta análise, é um apartamento com 93 metros quadrados.
E começamos por onde se fala português: Brasil. Em Fortaleza uma casa desse género custa em média 127.500 euros – será o melhor local do país para comprar casa. Até há casas junto à praia com preços a partir de 65 mil euros.
O outro país sul-americano é a Colômbia. 134 mil euros, em média, por um apartamento com 93 m2. Mas convém evitar a capital Bogotá, escolhendo por exemplo outra grande cidade, Medellín.
Entrando na Europa, Montenegro aparece com um preço médio de 139.500 euros – e os preços até subiram 9% ao longo deste ano. Mas continua a ser local de luxo, com os famosos iates nas marinas locais.
Na Grécia o preço “estica” um bocado; subiu muito em 2023. Mesmo assim, a média de 158 mil euros é mais baixa do que os valores nos maiores centros urbanos de Portugal, por exemplo (embora, na Grécia, também seja melhor procurar longe das grandes cidades).
Deixamos o primeiro para o último: o Chipre é o país com o preço mais baixo nesta lista, com média de 109 mil euros. Mas a Forbes sugere a “República” do Norte do Chipre, ocupada pela Turquia há quase 50 anos – e que só é reconhecida como Estado pela própria Turquia (percebe-se agora os preços mais baixos).