Uma sondagem da Aximage para o Jornal de Notícias e TSF concluiu que a maioria dos portugueses é favor de que Portugal adote o recolher obrigatório, mas é contra um novo confinamento.
De acordo com a sondagem para o Jornal de Notícias e TSF, 81% dos inquiridos é a favor de regras que obrigam a ficar em casa à noite, como já acontece noutros países.
Esta opinião é partilhada por inquiridos de todas as idades, regiões e partidos. Apenas 19% discordam desta eventual medida.
Em relação ao cenário de um novo período de confinamento, metade dos inquiridos (50%) rejeita a ideia e 39% considera que seria uma medida acertada. A oposição é maior entre os mais velhos.
Caso se avançasse para um novo confinamento, as opiniões dividem-se entre quem defende um confinamento “igual ao anterior” (33%), “mais exigente” (31%) e “menos exigente” (31%).
A sondagem revela ainda que mais de metade dos inquiridos consideram que é baixa (40%) ou muito baixa (16%) a possibilidade de serem infetados, tendo em conta os locais que frequentam, as pessoas com quem convivem e os cuidados que têm.
As festas, grandes ajuntamentos e transportes públicos são os locais apontados como de “maior risco”, mas regista-se uma subida da perceção de risco associada a hospitais, cafés, restaurantes e lojas. No fundo da tabela estão as farmácias e as escolas.
Metade dos inquiridos nesta sondagem conhecem alguém que tem ou já teve covid 19. 48% responde que não.
A sondagem resultou de 694 entrevistas e foi realizada entre os dias 22 a 26 de setembro – antes de os autarcas da área metropolitana do Porto virem a público defender a medida e depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter admitido a possibilidade caso haja um “agravamento brutal da situação”.
Esta quarta-feira, o primeiro-ministro marcou reuniões com os partidos na sexta-feira e convocou para sábado um Conselho de Ministros extraordinário para definir novas “ações imediatas” para o controlo da pandemia de covid-19 em Portugal.
Coronavírus / Covid-19
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Se houvessem cérebros em vez de mentecaptos, o recolher obrigatório teria sido decretado logo aquando do início da 2ª vaga e ter-se-iam evitado muitos ajuntamentos (uns conhecidos, mas a maioria certamente ignorada) com consequências de que estaremos a ser vítimas. MAS ISSO ERA SE TIVÉSSEMOS BONS GOVERNANTES.