O primeiro-ministro marcou reuniões com os partidos na sexta-feira e convocou para sábado um Conselho de Ministros extraordinário para definir novas “ações imediatas” para o controlo da pandemia de covid-19 em Portugal.
Fonte do Governo disse, esta quarta-feira, à agência Lusa que, perante a evolução da pandemia em Portugal nas últimas semanas, a ministra da Saúde, Marta Temido, e a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, estão já a ouvir um conjunto de epidemiologistas.
Além das reuniões com os partidos com representação parlamentar, na sexta-feira, e do Conselho de Ministros extraordinário, no sábado, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, está a ouvir parceiros sociais.
Ainda no âmbito do combate à covid-19, o primeiro-ministro participará ainda num Conselho Europeu extraordinário, por videoconferência, esta quinta-feira, ao fim do dia, para procurar resposta coordenada a nível europeu.
Esta terça-feira, Portugal registou mais 3299 casos e 28 mortes por covid-19. Desde o início da pandemia, o país conta já com um total de 124.432 infetados e 2371 mortos.
O Norte voltou a ser, mais uma vez, a região com o maior número de novas infeções, registando mais 2076 em comparação com a véspera. É também a região com o maior número de óbitos nas últimas 24 horas, com mais 12 mortes.
Especialistas alertam que esta região poderá atingir os 7000 casos diários na próxima semana. Perante estas previsões, autarcas de muitos concelhos já estão a planear medidas mais apertadas.
Marco Martins, presidente da Comissão Distrital da Proteção Civil do Porto, garantiu ao Jornal de Notícias que vai pedir ao primeiro-ministro que decrete o recolher obrigatório no distrito do Porto.
Em Matosinhos, por exemplo, a autarquia aprovou, esta terça-feira, o fecho dos centros comerciais a partir das 21 horas e recomendou ainda a implementação de ensino à distância para o 3º ciclo, Ensino Secundário, Profissional e Universitário.
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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Quando os autarcas demonstram mais inteligência e discernimento que o senhores ministros. A senhora ministra da Saúde já deveria ter dado lugar a alguém mais competente.
Mas em Portugal não se elegem competentes para os grande cargos. Apenas para cargos Locais aparentemente
Enquanto se priorizar a TACHOCRACIA em detrimento da MÉRITOCRACIA, temos o Portugal de hoje.
É verdade! Os autarcas revelam muito mais inteligência que o governo, onde Ministra da Saúde e Diretora da DGS já de há muito não têm qualquer credibilidade. A verdadeira solução só à chinesa o que na europa “democrática” é impossível porque a democracia até confere direitos à estupidez.
E alguém percebe o que esta “pseudo-ministra” ainda está a fazer no desgoverno?!
Será que o senhor Costa irá dar ouvidos aos partidos à sua direita, ou serão apenas convocados para um faz de conta?
Já eu tenho uma opinião diferente.
Dos casos activos actuais apenas 4% estão hospitalizados.
Isto quer dizer que 96% de todos os infectados são assintomáticos ou têm sintomas ligeiros, fonte do governo por parte da DGS, e estes ou não são medicados ou usam medicamentos para a gripe comum, passado algum tempo, cerca de 10 dias, mesmo a testarem positivo sem sintomas ou com sintomas reduzidos a doença está sanada, já não propaga infecção, palavras da directora da DGS.
Mais, de todos os internados apenas 10% necessitam de cuidados intensivos por terem a infecção mais gravosa.
Isto quer dizer que apenas 0,4% de todos os infectados actuais precisam de cuidados especiais.
Se acrescentarmos que mais de 60% dos óbitos pertencem à classe etária acima dos 80 anos, que logicamente já têm complicações de saúde próprias da idade e que a faixa etária seguinte, dos 70 aos 79 anos é onde acontecem cerca de 25% dos óbitos, pessoas também com complicações associadas à idade, parece-me que estamos a fazer uma tempestade num copo de água.
Que a doença existe todos sabemos que sim, que tem a gravidade que lhe querem atribuir, eu não acredito.
O que está a matar mais é a pandemia do medo, e esta opinião não é só minha…
Agora, se tomarem decisões para confinar ou fechar empresas, estão a provocar uma crise económica que pode levar à fome, ao desespero e a muitas mortes, mesmo muitas mortes.
Para mim é deste o perigo que os dirigentes têm que proteger o país e o mundo.
É a minha opinião, mesmo que em contra-ciclo com a opinião generalizada, e não pretendo que me apoiem ou ataquem, é um direito que eu ainda tenho, poder opinar.
Jose Raul, de acordo consigo!