O Presidente brasileiro pediu aos seus apoiantes, esta quinta-feira, para tentarem “arranjar uma maneira de entrar” nos hospitais e filmarem o seu interior, de forma a mostrar que não estão assoberbados.
“Há um hospital de campanha perto de você, um hospital público, arranja uma maneira de entrar e filmar. Muita gente está a fazer isso, mas mais gente tem de o fazer, para mostrar se as camas estão ocupadas ou não, se os gastos são compatíveis ou não. Isso ajuda-nos”, apelou o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante um vídeo em direto transmitido nas redes sociais, citado pelo Diário de Notícias.
De acordo com o jornal, esta é a forma encontrada pelo chefe de Estado para provar que os hospitais não estão cheios, o que, na verdade, só coloca mais em risco não só os cidadãos que estejam nas unidades de saúde, mas também os profissionais que lá trabalham.
Segundo “as informações que temos, posso estar errado, mas ninguém morreu devido à falta de ventiladores ou camas de unidades de cuidados intensivos. Pode ser que tenha acontecido um caso ou outro”, disse ainda Bolsonaro.
De acordo com o portal G1, o Conselho Nacional de Saúde já reagiu ao pedido do chefe de Estado, tendo considerado que as suas declarações agravam ainda mais o contexto da crise sanitária.
Para este conselho, o posicionamento do Presidente demonstra “total desprezo pela vida da população, não expressando qualquer sentimento de solidariedade, empatia e compaixão”.
Esta sexta-feira, o Brasil tornou-se no segundo país do mundo com o maior número total de mortos pela covid-19, depois de ter registado mais 909 óbitos nas últimas 24 horas e 25.982 novos infetados.
A Organização Mundial de Saúde expressou preocupação com a capacidade do país de gerir o surgimento de novos casos. “Sim, a situação no Brasil é preocupante. Todas as 27 áreas estão afetadas. Há diferentes taxas de transmissão, ‘hotspots’ [pontos quentes] em áreas de alta densidade populacional”, afirmou Michael Ryan, diretor do programa de Emergências Sanitárias da OMS.
“De uma forma geral, o sistema de saúde está sob pressão, mas ainda está a conseguir lidar com o número de casos graves. Mas, com a continuação da transmissão de casos severos, veremos”, advogou o diretor.
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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Sou Brasileira e moro no Brasil. Estou com muita Vergonha deste homem. Um Despreparado, um Bárbaro. Estou Farta de suas Histrionices.
Está a levantar milícias e a exortar as mesmas a invadir Estabelecimentos de Saúde, desprezando todas as regras de Segurança e de Privacidade dos Profissionais e Utentes. Um Fascista e Psicopata em todo o seu esplendor. A Esther que tenha vergonha não só deste anormal mas de todos os anormais que o elegeram !…por este andar vão ter uma guerra Civil….pouco falta !
Acho que deviam filmar dentro dos estabelecimentos de saúde pública. Vão levar um grande susto, é muito pior do que pensam! Os números só pecam por defeito. Infelizmente, com tendência para piorar.
Verdade.
O Hitler, o Estaline, o da Coreia do Norte e outros que tais (Salazar incluído), também têm muitos filmes a mostrar “coisas”.
Estão com medo de filmarem a verdadeira atrocidade.
O hospital público brasileiro.
Corruptos roubam durante uma crise de pandemia.
Filmes tudo.