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Máscaras, desinfetantes e “área de isolamento”. AR já tem plano de contingência para coronavírus

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Mário Cruz / Lusa

Com o objetivo de evitar o risco do coronavírus, a Assembleia da República (AR) anunciou que vai comprar máscaras e reforçar e dispersar pelos espaços desinfetantes, preparando ainda instalações para “área de isolamento”.

Segundo avançou o ECO, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, já autorizou as referidas medidas, visando minimizar a transmissão do coronavírus e o seu impacto na AR. Identificar os serviços essenciais ao funcionamento da AR e os funcionários que podem ter um maior risco de infeção faz também parte do plano.

A AR vai adquirir igualmente ‘kits’ para os profissionais de saúde do Gabinete Médico e de Enfermagem – bata impermeável, máscara P2 ou P3, luvas e óculos com proteção lateral – e kits de proteção para os deputados e funcionários que viajem em missão oficial.

De acordo com o ECO, o registo biométrico de assiduidade e pontualidade deixa temporariamente de ser feito através do reconhecimento de impressão digital e passa a efetuar-se através do reconhecimento de cartão personalizado de cada funcionário.

O plano obriga ainda a quem tenha estado nos últimos 10 dias nos países mais problemáticos, terá de contactar o gabinete médico do Parlamento ou ligar para a linha Saúde 24, com ou sem sintomas.

Em caso de sinais e sintomas de coronavírus, o plano de contingência estabelece que deputados ou funcionários parlamentares deverão informar a Divisão de Recursos Humanos e Formação ou o chefe de gabinete e dirigir-se para a área de “isolamento”. De seguida, o Gabinete Médico e de Enfermagem deve analisar e reportar o caso.

Já na área de isolamento, o doente contacta o SNS 24, com a máscara colocada. Após a avaliação, caso haja suspeita, esse serviço contacta a Linha de Apoio ao Médico, da Direção-Geral da Saúde (DGS), para validação. Em caso afirmativo, a DGS ativa o INEM, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e a Autoridade de Saúde Regional, iniciando-se a investigação epidemiológica e a gestão de contactos.

O plano de contingência refere ainda que quem manteve um contacto próximo com o doente terá de ser vigiado.

ZAP //

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2 Comments

  1. Eles que digam onde vão comprar para o comum portugues tambem ir.
    Já não há mascaras nem nas farmacias nem em lojas de bricolage, mas como é habitual para os Sr.s politicos n falta nada

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