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Chega quer câmaras nas fardas e nos carros-patrulha

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O Chega, liderado por André Ventura, apresentou um projeto de resolução a defender que os agentes das forças de segurança nacionais devem poder utilizar câmaras, que seriam introduzidas nas fardas e nos carros-patrulha.

O partido liderado por André Ventura defende, de acordo com o jornal Sol, que esta medida permite “avaliar a situação de forma independente, evitando-se a troca de acusações entre as forças de segurança e os cidadãos que as acusam de brutalidade”.

O Chega alega que estas câmaras ajudariam não só a proteger os polícias, mas também a tornar a sua atuação mais transparente, numa altura em que os elementos das forças de segurança vivem “sob uma forte pressão da sociedade, muitas vezes injustificada e que não valoriza a real importância das funções que diariamente desempenham”.

“As imagens captadas seriam a prova efetiva do que realmente acontece entre os agentes da autoridade e os cidadãos. Se os elementos das forças de segurança já estivessem dotados deste equipamento, situações como a da alegada agressão policial na Amadora seriam fácil e rapidamente resolvidas”, refere a proposta, a que o jornal i teve acesso, numa referência ao caso da mulher que alega ter sido agredida e insultada por membros da PSP, após o pedido de intervenção do motorista de um autocarro.

A medida, que seria implementada já em 2020, representaria um peso para o erário público. No entanto, “os benefícios serão muito maiores, na medida em que ficam mais bem asseguradas a transparência e a clareza do contexto das ocorrências verificadas, bem como dos elementos em sede de prova testemunhal”.

PSP e GNR questionam atraso

Em relação a este assunto, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) não compreende qual a razão da demora no uso de microcâmaras por parte das forças de segurança.

Em declarações à TSF, o presidente da ASPP/PSP, Paulo Rodrigues, recorda uma das promessas da anterior legislatura, realçando alguns modelos de câmaras que já existiam e que “poderiam ser instaladas no fardamento”, para explicar que ainda “continuam à espera” dessa instalação.

O representante dos polícias concorda que o uso destes equipamentos poderia ajudar os elementos de segurança num momento em que as denúncias de agressão a uma mulher na Amadora estão a ser investigadas pela Inspeção Geral da Administração Interna.

ZAP //

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2 Comments

  1. Muito bem!
    Estou completamente de acordo!
    Ainda o Chega não tinha “chegado”, já toda a gente minimamente atenta, tinha chegado a essa conclusão!…

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