O suspeito dos crimes de Aguiar da Beira, Pedro Dias, vai responder, num único julgamento, por três homicídios. Uma forma de evitar que a família do casal Liliana Pinto e Luís Pinto, que terão sido baleados pelo suspeito, sofram a dobrar.
Pedro Dias foi acusado pelos homicídios do militar da GNR Carlos Caetano e de Luís Pinto, numa altura em que Liliana Pinto continuava internada, em estado grave.
A mulher, casada com Luís Pinto, que terá sido também baleada pelo suspeito, ficou a lutar pela vida durante cerca de seis meses, no Hospital de Viseu, tendo falecido no passado dia 13 de Abril.
Deste modo, a morte de Liliana Pinto surge num segundo processo contra Pedro Dias, mas a defesa do arguido pretende juntar todas as acusações contra o suspeito num único julgamento, avança o Correio da Manhã.
Assim, Pedro Dias vai ser confrontado com a morte de Liliana Pinto no debate instrutório que está marcado para o próximo dia 17 de Junho, avança a publicação.
A junção dos dois casos é uma forma de “evitar a dupla vitimização da família” do casal assassinado, avança o CM, notando que, deste modo, não terá que assistir a dois julgamentos distintos, vivendo os tormentos da tragédia por duas vezes.
O Ministério Público alega que Liliana Pinto foi baleada a sangue frio por Pedro Dias com a mesma arma que vitimou o seu marido e que pertencia à GNR.
O CM nota que na arma, que se encontra apreendida, foram detectados vestígios de ADN do suspeito.
Entre as provas contra Pedro Dias há ainda o testemunho do militar que sobreviveu que garante ter visto Pedro Dias a matar o colega da GNR e a apoderar-se da arma.
Tiroteio em Aguiar da Beira
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Devia ser condenado à morte, devia haver pena de morte para criminosos como este. Os que defendem tanto os direitos humanos, não defendem os direitos humanos das vítimas e seus familiares. Cada vez mais vejo que as leis portuguesas defendem mais os criminosos (corruptos, burlões, assaltantes, assassinos, pedófilos, etc.) garantindo-lhes casa, comida, roupa lavada, proteção policial e alimentação dos vícios. As vítimas, essas passam ao esquecimento. Os juízes ponderarão o que pensará uma criança, ou mulher violada? Ao ver que ao fim de 6 anos o violador, abusador volta à rua como se nada tivesse acontecido!? Falam tanto e continua tudo igual até um dia que as pessoas voltem à “moda antiga” efetuando justiça pelas próprias mãos. Assim, a justiça os consideraram criminosos.
A pena de morte tem um pequeno senão…
Muitos dos condenados foram considerados inocentes após a sentença executada, mas já era tarde!!
Tenho uma questão. Ao responder por 3 crimes ao mesmo tempo, então a pena que poderá ser aplicada será no máximo de 25 anos (pelos três)? É que se fosse em separado poderia ser 3 * 25 ? 75 no máximo?
Não gostaria de estar na situação dessa família (ou de nenhuma outra), mas cuidado pois assim não se faz justiça.
Bem… não sei em que planeta tem vivido, mas as penas são sempre somadas!
Claro que depois, como em qualquer país civilizado, há o cumulo jurídico….
Meu amigo: “Eu”… o seu planeta é onde? Eu fiz uma pergunta sem ofender ninguém, e o senhor alem de ofender se calhar deu a resposta errada (é por isso que cuidado a abrir a boca pode entrar mosca). o Seguinte é de um site portugês (espero que esteja actualizado)
http://www.ministeriopublico.pt/perguntas-frequentes/julgamento-e-penas
Veja a resposta à pergunta:
“Se o arguido for condenado pela prática de mais de um crime, as penas de prisão aplicadas somam-se aritmeticamente?”
”
Não. O arguido é condenado numa única pena (pena unitária) cujos limites são assim determinados: o limite máximo da pena é igual à soma das penas de prisão aplicadas, sem ultrapassar 25 anos, e o limite mínimo é igual à mais elevada das penas aplicadas, sendo a nova pena encontrada de acordo com a personalidade do condenado globalmente considerada, tendo em atenção as circunstâncias de todos os crimes praticados.
“
Eu também fiz uma pergunta sem ofender ninguém!!
Mas, é muito estranho que em 2017 (e com acesso à Internet) haja alguém que não sabia como funciona o sistema judicial dos paises civilizados.
A minha resposta está certa e, se não sabe, não se ponha a fazer considerações sobre as minhas respostas ou sobre a justiça.
Incrível… você não fez nenhuma pergunta, mas sim insinuou que eu não sou deste planeta. Depois você diz que a sua resposta está correcta, quando eu dou-lhe um link a esclarecer a minha duvida dos 25 anos para 1 caso só, ou se 3 casos somados só dão 25 anos no máximo. Além de que eu não me coloquei a fazer considerações, mas sim a perguntar se alguém me poderia esclarecer.
Ainda mais, não é por viver em 2017 que tenho de saber sobre justiça (sendo que a justiça varia mesmo entre países civilizados, onde até em alguns existe pena de morte como é o caso de alguns estados do EUA), pois caso eu soubesse de tudo teria de ser como Deus e ser omnisciente.
Bem… vamos lá ver se se chega a alguma conclusão.
As penas são somadas (neste caso, 25 anos x 3=75 anos), mas, o máximo aplicado são sempre 25 anos.
Por isso, mesmo que este louco seja condenado a 75 anos (e vai certamente ser condenado a mais, pois ainda há mais crimes para julgar), acaba sempre por cumpri 25 anos – no máximo.
Por exemplo:
-Homicida Manuel “Palito” condenado a 25 anos de prisão
-Manuel Baltazar foi condenado por quatro crimes de homicídio qualificado (dois dos quais na forma tentada), um crime de detenção de arma proibida e outro de violação de proibições ou interdições, cujas penas somam mais de 63 anos de prisão.
-http://observador.pt/2015/07/15/homicida-manuel-palito-condenado-a-25-anos-de-prisao/
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Os EUA são a excepção entre os países civilizados, embora alguns desses estados nem sejam assim tão civilizados – como se pode facilmente comprovar com os muitos casos polémicos do seu sistema judicial manhoso:
-EUA: Mais de 3200 condenados a perpétua por crimes não-violentos
-http://www.esquerda.net/artigo/eua-mais-de-3200-condenados-perpétua-por-crimes-não-violentos/30225