A família de Andreas Lubitz, copiloto do avião da Germanwings que em 2015 caiu com 150 pessoas a bordo nos Alpes franceses, questiona a versão oficial do incidente, segundo a qual o profissional sofria de depressão e provocou deliberadamente a catástrofe.
O pai do jovem, Günter Lubitz, pretende apresentar na próxima sexta-feira um relatório elaborado por um jornalista especializado em tráfego aéreo, Tim van Beveren, que elenca as suas próprias conclusões, segundo divulgou a imprensa alemã.
O objectivo da apresentação é responder à “alegação de que o copiloto sofria de uma longa depressão e que provocou a colisão do avião contra a montanha premeditadamente para se suicidar”, segundo informa a convocatória para a conferência de imprensa, que terá a presença do especialista e do pai do piloto.
“Estamos convencidos que isso não está correcto”, prossegue o texto, que adverte que há ainda muitos pontos a esclarecer na catástrofe, na qual todos os ocupantes da aeronave morreram. A apresentação acontecerá no dia do segundo aniversário da tragédia, ocorrida a 24 de março de 2015.
O avião da Germanwings, filial de baixo custo da Lufthansa, caiu nos Alpes franceses com 150 pessoas a bordo quando realizava o trajeto entre Barcelona, na Espanha, e Düsseldorf, na Alemanha.
As investigações sobre as circunstâncias da catástrofe foram assumidas pela Justiça francesa, enquanto a promotoria de Düsseldorf abriu diligências para tentar estabelecer outras possíveis responsabilidades na tragédia.
De acordo com as conclusões de ambas, Lubitz provocou o acidente do avião, aproveitando a ausência momentânea do piloto, tendo bloqueado a porta de acesso à cabine para ficar sozinho.
Segundo foi revelado após a tragédia, Lubitz já tinha passado por cerca de 40 consultas médicas devido a diversos transtornos psíquicos e depressões, tinha tendências suicidas e no dia da catástrofe não estava autorizado pelos médicos a voar, mas ocultou a situação aos seus superiores.
// EFE
Acidente nos Alpes
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Bela não noticia. Que há de novo? Nada? poupem e poupem-nos tempo.