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Problema na cidade: falta de casas. Eis Aveiro… em 1989

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Xosema / Wikimedia

Casas em Aveiro

Uma das prioridades para as autárquicas de 2025 não é muito diferente do que acontecia há 36 anos. Uma cidade em “crescimento desordenado”.

Há mais gente, faltam casas em Portugal. A habitação é um dos assuntos mais frequentes em Portugal ao longo dos últimos tempos.

Ainda nesta terça-feira, o comentador Miguel Morgado avisou que esta falta de oferta não se resolve de um dia para o outro ou “num estalar de dedos”. Paulo Portas acrescentou: “Embora as causas do problema estejam identificadas, não se resolve rapidamente”, cita o Expresso.

O arquitecto e urbanista Tiago Mota Saraiva espelhou na TSF a ideia que muitos portugueses terão: as casas vazias deveriam ser aproveitadas. “Não podemos continuar a ignorar que temos registadas, em 2021, 723 mil casas vazias, sendo que 47 mil são casas vazias em Lisboa. E estas casas vazias, se estivessem no mercado, iriam resolver o problema”, apontou.

Os preços não vão parar de subir: “O que vai acontecer é que vamos assistir a cinco anos seguidos em que se constroem mais casas, mas sempre menos do que a necessidade e, por isso, os preços vão continuar a subir”, alertou o presidente da Remax Portugal, Manuel Alvares, na SIC.

O Bloco de Esquerda já assumiu que a habitação é a sua prioridade, rumo às eleições autárquicas deste ano; quer “construir cidades para toda a gente porque a habitação é um direito”. O manifesto autárquico 2025 foi publicado nesta quarta-feira.

Aveiro, 1989

Mas não é só nas eleições autárquicas 2025 que a falta de casas é assunto.

Há 36 anos, a RTP fazia uma antevisão das autárquicas daquele ano, 1989. Neste caso, em Aveiro, uma cidade que estava a “crescer noutras direcções”; e com um “crescimento acelerado”. As vias de comunicação estavam a melhorar, o acesso à cidade era melhor, com destaques para o alargamento (na altura) recente da A1 e para as obras da futura A25.

A indústria apresentava-se como o ponto forte de Aveiro, no sector económico, enquanto a pesca perdia importância. O turismo estava em crescimento evidente.

A peça avisava que este “crescimento rápido e desordenado” de Aveiro originava dois grandes problemas: poluição da Ria de Aveiro e… falta de habitação.

Isto em 1989, recordamos.

Girão Pereira era o presidente da Câmara Municipal de Aveiro. O único que a cidade conhecia desde o 25 de Abril. Voltou a concorrer naquele ano, voltou a vencer.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

2 Comments

  1. Isso é mentira, não há mais gente (temos baixa natalidade) e as casas que existem em Portugal são suficientes para os Portugueses, sendo falso que exista falta de habitação no País.
    Verifica-se também um grave problema com os Estrangeiros que estão a ser deslocados para Portugal desde 2012 sem qualquer justificação e critério a ocuparem os imóveis para habitação construídos nas Cidades, Vilas, e Aldeias, isto é gravíssimo porque esses imóveis foram construídos para que os Portugueses naturais ou não dessas mesmas Cidades, Vilas, e Aldeias, pudessem lá morar mas não é isso que está a acontecer com o regime liberal/maçónico a dar essas casas aos Estrangeiros.
    Construir mais habitação vai manter e agravar o problema e os preços de venda dos imóveis não vão baixar, estes preços elevadíssimos que vemos devem-se a um esquema de especulação imobiliária Anglo-Saxónico gerido pela Cidade de Londres, contra isso nada se pode fazer a não ser esperar que a bolha rebente o que vai acontecer em breve.
    Para resolver a crise na habitação basta revogar a chamada “lei das rendas” criada pelo Governo do dr. Pedro Coelho e redigida pela ex-Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Maria Graça, e fazer cumprir a Lei que determina que os imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração.
    É importante também referir que os Estrangeiros que estão a ser deslocados em massa para Portugal desde 2012 recebem subsídios para pagarem as rendas dos imóveis onde foram colocados a viver, assim, e com a liberalização e desregulamento dos valores das rendas, os Portugueses estão a financiar subsídios para pagar os arrendamentos dos outros e os proprietários de imóveis a cobrar valores ilegais, que não correspondem à realidade.
    A liberalização e desregulamento dos valores das rendas dos imóveis também serve para auxiliar na lavagem de dinheiro.

  2. Não tens casas em portugal? É bem feito. Só tens o que mereces e estás a colher o que semeaste nos últimos anos. Para a próxima quando votares, abre a pestana.

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