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Costa insiste que GalpGate está encerrado – e recusa demissões

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Fernando Veludo / Lusa

O primeiro-ministro, António Costa

O primeiro-ministro, António Costa

António Costa falou pela primeira vez sobre o já chamado GalpGate, o caso dos secretários de Estado que foram ver jogos do Euro 2016 a expensas da Galp, para sublinhar que o assunto está “devidamente encerrado” e que tem plena confiança nos membros do seu governo.

“É um assunto que está devidamente encerrado”, afirmou o primeiro-ministro, quando questionado sobre o caso que envolveu os secretários de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, da Indústria, João Vasconcelos, e da Internacionalização, Jorge Costa Oliveira.

António Costa, que falava aos jornalistas no final de uma reunião na Autoridade Nacional de Protecção Civil, em Carnaxide, Oeiras, foi ainda interrogado se mantém a confiança política nos três elementos do executivo, após vários pedidos de demissão dos mesmos, nomeadamente de Freitas do Amaral.

“Por natureza, todos os membros do Governo têm permanentemente os lugares à disposição do primeiro-ministro, se estão em funções é porque têm a confiança do primeiro-ministro“, sublinhou porém Costa, afastando a possibilidade de demitir os três Secretários de Estado.

A semana passada, quando António Costa estava de férias, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, tinha dito que o caso das viagens de membros do Governo pagas pela Galp, para assistir a jogos do Euro 2016, em França, ficava “encerrado” depois de os envolvidos terem decidido reembolsar a empresa de energia pelas despesas efectuadas.

Na ocasião, Augusto Santos Silva anunciou também que este Verão o Conselho de Ministros vai aprovar um código de conduta que vincule os membros do Governo e altos dirigentes da administração pública sob tutela do executivo, no sentido de reforçar a norma actual, “de forma a que ela se torne taxativa e, portanto, em relação à qual o seu cumprimento não ofereça quaisquer dúvidas”.

A actual lei diz que, havendo uma proibição geral de aceitação ou entrega de ofertas, “há gestos de cortesia que são aceitáveis por razões que têm a ver com os usos e costumes ou com a adequação social”, lembrou o ministro.

Com o novo código de conduta, considerou então o ministro, ficava “encerrado” o caso.

ZAP / Lusa

14 Comments

  1. Agora entendo…porque estamos no Topo do ranking dos países corruptos! Temos um 1. Ministro que “entende” que e normal…situações destas! Cego…e aquele que não quer ver!

      • Foi sim senhor, tem toda a razão. Esse lugar no ranking foi ganho pelo 44. Queria melhor exemplo? Foi o lugar mais alto do podium, nunca houve outro igual, pode crer… até no estrangeiro sabem disso.

  2. Gostava de saber se os dois cromos que comentaram antes, com tanta indignação, também o fizeram quando o Passos de Massamá, que era primeiro ministro e não secretário de Estado ( e portanto muito mais grave ) se “esqueceu” das suas obrigações perante a Seg. Social.
    Grande lata!

  3. Hum para todos vocês partidaristas, nem uns nem outros iam todos ver os quadradinhos corrupção é corrupção seja de que lado for e por isso de um ao outro iam todos ao mesmo sitio mas não sem antes devolverem o que foi gamado ao povo.

  4. Pois esqueci de explicar a parte de sacar ao povo, é que depois com certos favores a certas empresas quem fica a perder é o povo com dinheiro que por vezes devia entrar e não entra, portanto basta pensar um pouco para perceber.

  5. Nada de novo.
    Noticia seria se houvesse uma atitude,
    Normal. Se não podes com eles junta-te a eles. É assim se leva um País sem qq hipótese de emenda.

  6. Consigo compreender a vossa preocupação e bolívar deles demitia me mas mm assim acho q se fez uma tempestade num copo de agua num pais ávido de notícias bombásticas mas acrescento q se me quisesse corromper com uma empresa daquelas não era por cerca de 500€

  7. Ora aqui está uma decisão correta de um homem que há uns mesitos atrás transpirava ética e moral por todos os poros ressalvando as rasteiras a camaradas de partido, claro!

  8. “Galpanizar” passará a chamar-se à situação em que algum trabalhador público venha a aceitar algum favor de terceiro no desempenho da suas funções.
    Não haverá problemas em aceitar, pois caso se venha a descobrir bastará dizer que devolve o favor ou que o paga e fica tudo sanado.
    Estes senhores secretários de estado não têm pingo de vergonha.
    De facto só a geringonça pode aceitar o que se passou.

  9. Estranhamente ninguém diz nada sobre a GALP e sobre a esta sua atitude de tentar “comprar” políticos…
    Os “artistas” envolvidos deviam sair imediatamente do governo e a GALP deveria ser considerada “corruptora” na forma tentada!!

  10. Amigos, como é que o Costa chegou a Primeiro Ministro ?????
    Esqueceram !!!!!!!!!
    A política só é boa para esta gente sem escrúpulos, e se defendem uns aos outros, isto é tudo farinha do mesmo saco.
    É pena não os meterem num barco, e no alto mar, arranjar maneira de ele ir ao fundo, sem salva vidas….

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