A Comissão Europeia decidiu esta quarta-feira recomendar a suspensão da multa a Portugal no quadro do processo de sanções devido ao défice excessivo e apresentará posteriormente uma proposta sobre a suspensão de fundos, anunciou o vice-presidente Valdis Dombrovskis em Bruxelas.
A Comissão Europeia quer que Portugal reduza o défice orçamental para os 2,5% este ano, excluindo eventuais apoios à banca, uma meta menos exigente que os 2,2% de défice com que Lisboa se tinha comprometido.
De acordo com a recomendação de hoje ao Conselho relativamente ao processo de sanções aplicado a Portugal, o executivo comunitário indica que “Portugal deve encerrar a situação presente de défice excessivo em 2016” e que “deve reduzir o défice público para 2,5% do PIB em 2016“, acrescentando que esta nova meta “não inclui o impacto do efeito direto de um potencial apoio à banca”.
Esta nova meta para o défice de 2016 está acima dos 2,2% com que o Governo se comprometeu para este ano, mas abaixo do valor apontado por Bruxelas nas previsões económicas da primavera conhecidas em maio, de 2,7%, e também abaixo da afirmação da Comissão no relatório de monitorização pós-programa, em que Bruxelas admitiu que o défice ficará perto dos 3% este ano.
A Comissão Europeia recomenda ainda que Portugal adote ainda este ano medidas que permitam aumentar a receita da tributação indireta, sugerindo que “o ainda amplo uso das taxas reduzidas do IVA” seja revisto.
O executivo comunitário indica que, para cumprir a meta de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, serão precisas “medidas de consolidação adicionais” no montante de 0,25% do PIB e detalha mesmo o caminho a seguir.
“Em particular, Portugal deve implementar medidas incluídas no orçamento para 2016, bem como mecanismos de controlo da despesa na aquisição de bens e serviços, o que está atualmente evidenciado no Programa de Estabilidade de 2016″, começa por referir a Comissão.
Bruxelas acrescenta que “estas poupanças devem ser complementadas com outras medidas de natureza estrutural que devem focar-se no lado da receita, com o objetivo de aumentar a receita da tributação indireta, alargando a base de incidência e reduzindo as despesas fiscais”.
“Uma maneira de conseguir isto” – propõe o executivo comunitário – “pode ser ajustando o ainda amplo uso das taxas reduzidas do IVA”, lê-se no documento hoje divulgado.
Atualmente existem três taxas diferentes de IVA: 23%, a taxa normal; 13%, a taxa intermédia; e 6%, a taxa reduzida aplicada essencialmente a bens de primeira necessidade.
“Movimento de última hora”
De acordo com o El País, num surpreendente movimento de última hora e ao fim de mais de três horas de uma “tensa reunião”, a Comissão Europeia decidiu cancelar a multa a Espanha e Portugal devido incumprimento reiterado dos objetivos do défice.
Espanha e Portugal arriscavam-se a uma multa de até 0,2% do PIB – mais de 190 milhões de euros, no caso português.
As três opções em cima da mesa eram a multa máxima, que já tinha sido descartada; uma sanção de até 0,1% do PIB, defendida pelo comissário do Euro Valdis Dombrovskis, ou o cancelamento do procedimento de sanções, posibilidade preferida pelo comissário Pierre Moscovici mas que parecia até ontem posta de parte, mas que acabou por vingar.
Em troca, refere o El País, Bruxelas estabelece novas metas fiscais para ambos os países, aumentando a vigilância das contas públicas com relatórios trimestrais.
A decisão sobre a suspensão de fundos estruturais continua agendada para setembro, quando haverá um “diálogo estruturado” entre a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu (PE).
O primeiro-ministro português, António Costa, tem insistido que “não há qualquer justificação, nem base legal, e que seria aliás contraproducente a aplicação de sanções por um resultado não alcançado em 2015” e quando se está num ano “em que, felizmente a própria Comissão Europeia reconhece que se irá conseguir cumprir este objetivo”.
Desde o fim de semana, o Governo tem insistido que iria levar a tribunal qualquer decisão por uma multa acima de zero euros.
(notícia atualizada às 17h20)
ZAP
Sanções de Bruxelas
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28 Julho, 2016 Governo nega medidas adicionais e não mexe no IVA
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27 Julho, 2016 Afinal, Bruxelas propõe multa zero para Portugal
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24 Julho, 2016 António Costa admite processar Bruxelas
Acabei de referir isto num outro comentário. Na optica destes neoliberais europeus ( entre eles os alemães) teríamos sido castigados. Num país que tenta renascer das cinzas após um resgate ( do meu ponto de vista foi mais uma aldrabice ), onde o governo de então liderado pelo lambe botas Passos Coelho, massacrou as pessoas e ainda foi mais longe do que lhe foi mandado, armado em “bom aluno”, impor castigos seria absolutamente contraproducente, como referiu, e bem, este governo actual.
Numa europa cada vez mais fragmentada, onde varios paises equacionam a saída, desde o brexit, impor sanções a Portugal e Espanha, seria mais um passo para o fim da UE tal como a conhecemos.
A criação da UE tem na sua essência a prosperidade europeia assente num conjunto de valores humanos e morais e económicos de que o velho continente se deve orgulhar. A ser verdade esta notícia, fico, como Português, contente. Mais uma vez se percebe a diferença entre este e o governo anterior, pois este soube defender-nos e não se limitou a “baixar a calça” como certamente o anterior faria.
Se me permite subscrevo as suas palavras.
Ó Tuga. Eu bem conheço os da tua laia. Gostam de ter o ordenado no final do mês de preferência sem fazer nada ou o mínimo possível. São esses os valores europeus que tu tanto apregoas. Mas esta merda sem trabalho (e muito) não vai a lado nenhum.
Mas eu conheço voçê de algum lado? Não creio. Geralmente conheço é gente inteligente e com bom senso. Não é certamente o seu caso que, pelo que escreve, como escreve e da forma atrevida como se dirigiu a mim deve ser é alguém frustrado, de cabeça vazia e ainda por cima muito estupido.
Neste País, da esquerda à direita, toda a gente concorda que as sanções seriam injustas e….ponto. O que é que isso tem que ver com os argumentos estupidos que usou.
Presumo então que voçê acharia muito bem as sanções. Va-se tratar, seu imbecil!
Fico contente e aliviada.
Afinal a geringonça vai funcionando… Portugal começa a andar com a coluna vertebral direita, deixando de andar constantemente curvado ou mesmo de cócoras em relação à UE.
Eu creio até que os responsáveis do anterior governo devem estar com um problemas sérios na coluna. Eles agora sofrem tanto…
Pois até a foto dos dois anunciados desavindos vem demonstrar como estão amorosos e satisfeitos e que afinal tudo isto vem contradizer toda a esquerdalha portuguesa ao afirmarem insistentemente serem perseguidos por Bruxelas, afinal parece não ser tanto assim e pelos vistos poderão continuar a sorrir, agora vamos ver se terão o mesmo sorriso e à-vontade para cumprirem o objetivo traçado por Bruxelas que não parece ser muito exigente mas que será necessário cumprir e pelos vistos com vigilância mais apertada para que no final do ano não apareçam desculpas de mau pagador.
Ó DAR TEMPO AO TEMPO, enquanto dá tempo ao tempo você deve estar a rezar que tudo dê errado, nesta governação, ao país e aos portugueses, mas parece que a reza lhe está tudo ao contrario.O que prova rezas , de Direitalhas, (vozes de burro), não chegam ao céu… Graças a Deus…
Mais vale uma ESQUERDALHA bem portuguesa do que uma direitalha comprometida com o capital estrangeiro.
Pronto finalmente acabaram os problemas do país e agora que está tudo bem, vai ser só gastar!
Nem sequer se consegue perceber porque é que os senhores do governo anterior andaram para aí com a austeridade! … devia ser pura maldade ou então estavam a mando do novo imperialismo que vem da Europa do norte.
Lamento, dizê-lo mas continuamos na mesma M**DA que estávamos à 2 dias atrás e só não iremos chegar novamente a um ponto em que não há dinheiro para pagar os salários da função publica e pensões graças aos travões que melhor ou pior, nos vão sendo colocados.
Alegrem-se os crédulos!!!
Seja como for, o Costa mostrou que tem colhanaça enfrentando os bonzos europeus, ao contrário do anterior pateta, que só arreou as calças ao longo do seu mandato.
Primeiro, aprende a escrever. Tantos são os erros que questiono-me se alguma vez foste à escola. Já que conheces gente inteligente e com bom senso vê se convives com eles e se aprendes alguma coisa.
Quanto ao problema das sanções, estas de facto seriam injustas. Não por não termos cumprido com a meta do défice mas sim porque todos os outros também falharam sem qualquer penalização associada. Não foi o António Costa que nos salvou da multa, como muitos atrasados mentais parecem fazer crer. Foi o histórico de ausência de sanções em situações semelhantes que implicou um tratamento igual neste caso.
Quanto à Europa dos ideais, do conjunto de valores humanos, etc e tal, isso é tudo treta que eu particularmente estou farto de ouvir. Viver a vida, com todo o tipo de direitos e regalias, um estado social gordo que dá para tudo e trabalhar pouco é uma bela receita para o desastre. E é esta filosofia de vida que norteia muitas cabeças por essa Europa fora. Entretanto, Chineses e muitos outros trabalham a grande ritmo. Depois estranham que cada vez há mais desemprego na Europa e mais riqueza em países como a China. F******. Não podem ter o melhor dos dois mundos. Ainda não entenderam isso?
Começo por agradecer-lhe o seu comentário. Foi, de facto, um momento hilariante. Acredite que ainda não parei de rir face às alarvidades que escreveu.
As duas primeiras linhas então, são de “cortar os pulsos”.
Sabe, quando venho aqui exercer o meu direito de opinar sobre as matérias que entender, geralmente até escrevo sem grandes preocupações de construções frasicas, pontuações, etc, por duas razões, a primeira porque trabalho e como eu trabalho tenho mais que fazer do que vir para aqui fazer textos elaborados, a segunda razão é mais uma sugestão e um conselho, leia alguma obra de Saramago. Como não me conhece de lado nenhum, não sabe o que é o meu trabalho mas duma coisa tenho certeza, a falar e a escrever, não me ensina absolutamente nada. Em educação também não, desde logo porque não abordo quem não conheco, por “tu” e não escrevo palavrões. Aqui todos merecem respeito, algo que parece desconhecer.
Espantosa a sua convicção de que não fomos sancionados por causa do “histórico” e não pela acção do governo. É mesmo comentário de alguém recalcado, a quem custa engolir uma mudança na acção política deste país. São mentalidades dessas que atrasam o desenvolvimento humano e social de um país. Para si, uma sociedade constrói-se com 100 a mandar e os restantes (famintos de preferência) a serem pisados e humilhados na sua dignidade. O exemplo que dá é até muito claro da forma como pensa, a China ( onde trabalham muito, blá, blá…). Experimente ir lá, o abrandamento do crescimento económico é já uma realidade e, se falar com alguns empresários chineses vão dizer-lhe que a economia chinesa, em 4 ou 5 anos no máximo, estará com crescimento nulo ou mesmo recessão.
Sabe, o meu modelo de sociedade insere-se mais no norte da europa. Onde as assimetrias sociais são baixissimas, onde todos sabem o seu papel na sociedade, onde o Estado é social ( lamento que a ideia não lhe agrade ) e onde os níveis de desenvolvimento humano e social são elevados.
Concordo, porém, consigo quando diz que a europa é muito responsável pelo crescimento das economias asiáticas, com destaque para a China mas também Singapura. Pode agradecer ao despudor e ganância de muito empresário por essa europa fora, sempre em busca de escravatura, exigindo 15h de trabalho em troca de um salário miserável com condições, muitos deles, desumanas, exploração infantil, etc. Enfim é o tal exemplo de bom modelo, que apregoa para Portugal. É também esta a filosofia desta gente, maioritáriamente liberal e neoliberal, que governa a europa e que governou Portugal nos ultimos 4 anos.
Já agora, só para ficar mais esclarecido, vá ler a notícia, que é do “Expresso” mas está aqui no “aeiou”, cujo título é ” os 180 minutos que viraram a decisão das sanções”. Leia e vai perceber o papel exaustivo que este governo teve ( embora não goste ) bem como o comissário Carlos Moedas, que não é da área política do governo.
Os méritos têm de ser dados a quem os merece, embora por vezes não agrade a alguns.
É bem!!
Por isso é que o PSD desce nas sondagens: uns são cobardes lacaios, e outros não estão sempre a baixar as calças a interesses externos!…
Para o ELE-O VERDADEIRO!!
Pela seu comentário deduzo que esteja habituado a ser cobarde e a andar sempre a baixar as calças. Palerma.
Este “deixem-me trabalhar” que aqui comenta, está a sensibilizar-me com o espirito de formiguinha. Cá por mim, prefiro a vida de cigarra com pandega, vinho, bons petiscos e boa companhia. Essa de chegar o inverno e não ter nada que comer cheira-me a manipulação.
A propósito, já és rico, ou só vais descansar quando fores?
Cá por mim, paro já, e não tenho que passar por todo esse cansaço.
Ah… e pessoalmente, deixo-te trabalhar sim meu filho, até caíres para o lado.
Para o João Marcelino. Infelizmente neste país andam alguns a trabalhar para sustentar uma corga de parasitas. Infelizmente. Por isso os impostos são altos. Nos EUA sempre que querem ir ao bolso do contribuinte é quase impossível. O povo não aceita. E faz muito bem. Sim porque o dinheiro custa a ganhar.
Queres andar na borga, anda. É o teu ideal de vida? Vai em frente. Agora não esperes é que eu e outros andam a sustentar esta merda deste estado social chulo e ladrão.
Ó João Marcelino. Felizmente trabalho quando quero, onde quero (em Portugal e no estrangeiro) e ganho quanto quero. Entretanto, vai beber uns copos e sê feliz.
Já agora, não caio para o lado a trabalhar e as maiores amizades que tenho foram feitas em diferentes países por todo o mundo em ambiente de trabalho seguidas de grandes tainadas. E é por isso mesmo que escrevi o que escrevi. Em Portugal TRABALHA-SE POUCO E SOBRETUDO MAL. LOGO SOMOS POBRES.
Observe-se bem a moral deste senhor
De certeza que impostos pagos em Portugal devem ser zero. E depois vem reclamar que a culpa do País estar economicamente menos bem é dos que defendem o Estado Social.
Quefalta de vergonha e de moral.
É como dizem os comentadores “Zé dos Nabos” e o ” Toma e vai te curar”.
Haja paciência pra este hipócrita.
Observe-se bem a moral deste senhor
De certeza que impostos pagos em Portugal devem ser zero. E depois vem reclamar que a culpa do País estar economicamente menos bem é dos que defendem o Estado Social.
Quefalta de vergonha e de moral.
É como dizem os comentadores “Zé dos Nabos” e o ” Toma e vai te curar”.
Haja paciência pra este hipócrita.
Já agora atente-se no português deste “erudito” em escrever e falar português.
Não sei quem é mais parasita. Se são os que recebem as esmolas do Estado ( pensões, subsidios de desemprego, etc) ou se são os que trabalham quando lhes apetece, onde lhes apetece e ganham o que querem… Pra mim esta estirpe é chulagem. Parasitam o Estado de outra forma. Muitos ganham pela porta do cavalo e nem descontos fazem. Moralistas da treta.
Vão-se catar!
Mas é que não tenhas duvida.
A economia paralela, que num estudo feito há 3 ou 4 anos, indicava que o valor global era na ordem dos 74 mil milhões de euros (quase o valor do resgate) fugia à malha fiscal. Toda esta gentinha, muita dela ainda se queixa dos impostos (como se pagassem), que vai desde a oficina particular, ao gajo do café/tasca até ao empreiteiro, passando pelos profissionais liberais (advogados, engenheiros, arquitetos, medicos no privado,etc), se pagassem os impostos devidos, todos pagaríamos menos.
Toda esta gente é bem mais parasita do que aqueles que em certos momentos da vida têm de se socorrer dos regimes de proteccao social. Também é claro que, para esta gente, é mais cómodo falar mal do estado social do que se aplicarem a dar sugestões para agarrar os verdadeiros parasitas desta história que são os que reiteradamente se furtam às suas obrigações fiscais. Essa sim, devia ser a preocupação de todos porque isso é que está incorrecto, não é o Estado Social.
Para o TUGA
É preciso ter muita lata e total falta de vergonha.
Então porque trabalho onde quero, quando quero e ganho quanto quero, deduz que não pago impostos em Portugal! Infelizmente ao trabalhar em Portugal e em outros países não deixo de pagar impostos em Portugal. Se não sabe como funciona, informe-se antes de comentar. Quem é que o senhor pensa que é para vir com moralismos da treta? Tome juízo e pense duas vezes antes de escrever disparates. É preciso ter uma cabeça muito pequena e limitada para concluir o que concluiu no seu comentário. Tenha vergonha, se é que alguma vez a teve.
Para o ZÉ DOS NABOS
Disse:
“…se são os que trabalham quando lhes apetece, onde lhes apetece e ganham o que querem… Pra mim esta estirpe é chulagem. Parasitam o Estado de outra forma.”
O senhor é que deve ser um verdadeiro parasita do Estado e da sociedade em geral. Só assim pode concluir o que disse pelo que escrevi. Então porque estudei toda a minha vida (e trabalhei simultaneamente grande parte dela), doutorei-me nos EUA e sempre procurei ser bom naquilo que faço (o que implica estar em formação permanente) não posso escolher para quem trabalho, quando e quanto cobro? Era o que mais faltava. Sabe que mais: estudasse! E ganhe juízo. E quanto a parasitar o Estado, acredite que pago muitos impostos. Provavelmente mais num ano do que o senhor em 10 ou 15. Tenha juízo.
O seu topete é de facto gigantesco e inqualificável.
Quando pessoas usam o debate e, perante falta de argumentos sólidos, “atiram” com “argumentos” do estilo ” sou doutorado” revelam bem o que são. Torna-se evidente um certo narcisismo patológico. É evidente também a tentativa de se colocar numa posição de “superior”. Pois tenho novidades para si, ainda que a educação e os latos valores de cidadania venham do berço e não da escola, a sua postura revela ausência dos mesmos.
Não queria entrar por esse caminho, porque, contrariamente a si, nunca vi nem entendo haver necessidade de me pôr em bicos dos pés nem tão pouco dizer que foi nos EUA , país aliás sem grandes valores morais, humanos e uma história de 200 anos ( além de completamente falido e movido apenas pelo vil metal )Tal facto por si só, justifica o que disse antes, pois como sabemos esse país foi colonizado com a ” escumalha ” , isto é, a ralé ( entre eles prisioneiros ) dos Ingleses. Está explicado, essa sua influência americana, traduz o seu ódio ao Estado Social, toldou-lhe a mente, desvirtuou-lhe o sentimento mais básico que se chama solidariedade. Mas olhe caro senhor, para sua informação, tenho 46 anos e sou também doutorado, azar doutorei-me precisamente em Portugal, nesse País de seres inferiores á sua inteligência, como subrepticíamente assume.
Passando à frente, mas que grande confusão que para aí vai. Abusivamente atribui-me expressões que não referi. Deve ser uma questão de” fixação pessoal”, provavelmente.
Quanto ao debate sobre Estado Social, já percebi que está ” formatado ” para o odioso rancor ao mesmo ( devem-lhe ter impingido que isso é coisa de comunistas ou coisa que o valha ) e a sua “cabecinha pensadora” nunca se deu ao trabalho de pensar que Estado Social é a igualdade de oportunidades, a inclusão dos mais desfavorecidos, o acesso universal a um sistema de saúde, de educação e de apoios sociais que garantam dignidade a TODOS, porque todos somos importantes na construção desta sociedade.
Num outro comentário referiu “ESTADO SOCIAL GORDO” pois… Não sei o que é isso. “Estado gordo” sei o que é e para o “emagrecer” o que se deve fazer é cortar as “gorduras” , como os subsidios estatais a colégios privados, cortar acumulação de pensões a alguns privilegiados, cortar apois estatais a “fundações” fantoche, apertar e punir severamente atividades economicas marginais ( economia paralela ), cujo volume de negócios anual ronda os 74 mil milhões ( que não são tributados fiscalmente), etc, etc. Paralelamente, manter apoios sociais, embora sob permanente e apertada fiscalização, com severas punições para “parasitas crónicos” apanhados em fraude ao sistema, agilizar o sistema de justiça designadamente no que diz respeito à salvaguarda das empresas, criar um sistema fiscal mais atrativo para o investimento, aprofundar as politicas do mar bem como tornar competitivos as nossas plataformas portuárias, etc, etc.
Para pessoas como você, a produtividade e competitividade de um país atinge-se esmagando toda a gente, deixar quem nada tem, ainda que transitóriamente, morrer de fome. Deplorável!
Sabe que mais? Tenha juizo homem! Já não tenho paciência para o aturar.
O seu topete é de facto gigantesco e inqualificável.
Quando pessoas usam o debate e, perante falta de argumentos sólidos, “atiram” com “argumentos” do estilo ” sou doutorado” revelam bem o que são. Torna-se evidente um certo narcisismo patológico. É evidente também a tentativa de se colocar numa posição de “superior”. Pois tenho novidades para si, não queria entrar por esse caminho, porque, contrariamente a si, nunca vi nem entendo haver necessidade de me pôr em bicos dos pés para debater aqui o que quer que seja, nem tão pouco dizer que foi nos EUA , país aliás sem grandes valores morais, humanos e uma história de 200 anos ( além de completamente falido e movido apenas pelo vil metal )Tal facto por si só, justifica o que disse antes, pois como sabemos esse país foi colonizado com a ” escumalha ” , isto é, a ralé ( entre eles prisioneiros ) dos Ingleses. Está explicado, essa sua influência americana, traduz o seu ódio ao Estado Social, toldou-lhe a mente, desvirtuou-lhe o sentimento mais básico que se chama solidariedade. Mas olhe caro senhor, para sua informação, tenho 46 anos e sou também doutorado, azar doutorei-me precisamente em Portugal, nesse País de seres inferiores á sua inteligência, como subrepticíamente assume.
Passando à frente, mas que grande confusão que para aí vai. Abusivamente atribui-me expressões que não referi. Deve ser uma questão de” fixação pessoal”, provavelmente.
Quanto ao debate sobre Estado Social, já percebi que está ” formatado ” para o odioso rancor ao mesmo ( devem-lhe ter impingido que isso é coisa de comunistas ou coisa que o valha ) e a sua “cabecinha pensadora” nunca se deu ao trabalho de pensar que Estado Social é a igualdade de oportunidades, a inclusão dos mais desfavorecidos, o acesso universal a um sistema de saúde, de educação e de apoios sociais que garantam dignidade a TODOS, porque todos somos importantes na construção desta sociedade.
Num outro comentário referiu “ESTADO SOCIAL GORDO” pois… Não sei o que é isso. “Estado gordo” sei o que é e para o “emagrecer” o que se deve fazer é cortar as “gorduras” , como os subsidios estatais a colégios privados, cortar acumulação de pensões a alguns privilegiados, cortar apois estatais a “fundações” fantoche, apertar e punir severamente atividades economicas marginais ( economia paralela ), cujo volume de negócios anual ronda os 74 mil milhões ( que não são tributados fiscalmente), etc, etc. Paralelamente, manter apoios sociais, embora sob permanente e apertada fiscalização, com severas punições para “parasitas crónicos” apanhados em fraude ao sistema, agilizar o sistema de justiça designadamente no que diz respeito à salvaguarda das empresas, criar um sistema fiscal mais atrativo para o investimento, aprofundar as politicas do mar bem como tornar competitivos as nossas plataformas portuárias, etc, etc.
Para pessoas como você, a produtividade e competitividade de um país atinge-se esmagando toda a gente, deixar quem nada tem, ainda que transitóriamente, morrer de fome. Deplorável!
Sabe que mais? Tenha juizo homem! Já não tenho paciência para o aturar.
Caro Tuga. Dispenso perder tempo com quem escreve você com “ç”. O senhor deturpa tudo e mete o pé na poça (e não “possa” como provavelmente preferiria) sempre que comenta. Fique com as suas ideias, ainda que retrógradas e ultrapassadas, e vá para a Venezuela ou para a Coreia do Norte onde os seus ideais estão bem implementados.
Quanto à fundação dos EUA, vai aí muita confusão na sua cabeça. Parece baralhar EUA com Austrália e aparentemente nunca ouviu falar dos puritanos. Enfim, uma vez mais será dono da razão, pelo menos da sua razão.
Caro senhor “Deixem-me trabalhar”
Dizer que “dispensa perder tempo com quem escreve…” é quase surreal. Vejo aqui muita gente escrever com erros mas, sabe,compreendo que algumas são pessoas que estudaram até onde puderam ou até onde lhes foi permitido ( no tempo do fascismo ) mas alguns têm até ideias muito lúcidas, respeitáveis e, havendo vontade política, algumas até seriam aplicáveis. Conhece alguma coisa de marketing? Se sim deve conhecer de onde nasceu o sucesso de vendas duma famosa marca de pasta de dentes. Eu digo-lhe, foi dum senhor que trabalhava nas limpezas ( eu não sou da área do marketing mas conheço esta história). Portanto não menospreze os comentários de ninguém. Fica-lhe mal, da mesma forma que lhe ficou mal dizer que era doutorado, pois como já lhe disse, também sou e nunca usei isso para rebater argumentos de ninguém.
Para sua informação, também já lhe detectei erros ortográficos. Aqui mesmo, nesta notícia, escreveu num comentário “corga” em vez de “corja”, mas, como considero esse tipo de observações mesquinhas e compreendo que muitas vezes, na pressa da escrita, acontecem, não as valorizo. Acho que só se valorizam este tipo de coisas quando não há argumentos válidos para rebater a argumentação do nosso “opositor”. Esperava mais de si, confesso, em termos de argumentação, na defesa das suas convicções. Esperava até que me criticasse pelo facto de eu não escrever ao abrigo do acordo ortográfico, isso sim, assumo. Paciência mas, não sou o único.
Quanto ao “pé na poça”, dispenso as suas ironias, tenha paciência mas, mais uma vez são mesquinhas e sem nexo, pelo que acabei de escrever.
Gostaria de vê-lo rebater o meu racioncinio social, esse sim, com conteúdo. Infelizmente, nào o fez e preferiu arranjar refúgio na ofensa. Fui muito claro quanto ao que penso que deve ser esta sociedade. Referi, com clareza cristalina, o que defendo em termos sociais mas, para alguém que estudou e se diz inteligente, deveria ter percebido que teci críticas e defendi severas punições para aqueles que entendem que, Estado Social, é uma espécie de Estado Social Bandalheira (percebe a diferença). Não aceito é um Estado desprovido de valores humanos, porque é disso que se trata. Primeiro as PESSOAS!
Quanto à Coreia do Norte ou Venezuela, é mais um triste argumento (nunca defendi esses modelo e, esses sim, são modelos ultrapassados). Se ler o que escreveu, quem defendeu um modelo Chinês foi o senhor. Volto a dizer-lhe, certamente nunca lá foi. Eu vou vou lá com frequência, principalmente a Xangai, e sabe, mesmo dentro da China há deslocalização de empresas chinesas para províncias onde se pague salários mais baixos. Sinceramente, não me parece esta a via correcta para o desenvolvimento das sociedades.
Por ultimo, cada vez tenho mais certeza que já está “formatado” a pensar dessa forma. Mais grave, nem consegue ver que,quando falei consigo o fiz duma forma aberta e com bom senso. Recordo-lhe, e basta ver nos comentários desta notícia, que foi o senhor que me interpelou com comentário no minimo hostil,em termos de linguagem.
Passando aos elementos mais concretos do seu email tenho a dizer-lhe:
– Já reparou como se vivia nos países do Sudeste Asiático, em África e mesmo nalguns países da América Central e do Sul aqui há 15 ou 20 anos? Já viu como evoluíram os salários e o nível de vida nestes países ao longo das duas últimas décadas? É o resultado da economia de mercado e do capitalismo que parece não gostar. Quase depreendo das suas palavras que o resto do mundo que se lixe, o que me interessa é como eu vivo. Pois, é o seu ideal. Não é o meu.
– O estado socialista que defende só implica situações como aquelas que descrevi num email anterior. Ou não conhece nenhuma dessas situações (pessoas a auferir o rendimento mínimo fora os 2.000 euros e mais que tiram dos muitos biscates que fazem)? Não acredito que ande assim tão distraído. O senhor parece que ainda não percebeu que o socialismo é a melhor desculpa para ter um estado gordo, onde depois todas as negociatas e esquemas podem imperar. Não dou para isso. Partilho consigo a ideia que devemos apoiar todas as franjas da população, sobretudo as mais necessitadas. Mas esse apoio deve ser feito com dignidade e não com esmolas. O que muitas dessas pessoas querem é trabalho. E para isso tem de haver quem empregue. E é aqui que estaremos seguramente muito distantes. Eu apoio regimes fiscais e leis laborais amigas das empresas que conduzam à sua fixação em Portugal. Apoio uma boa educação que nos permita ser competitivos. Acredito na economia de mercado. Acredito que será por esta via que poderemos ser mais ricos enquanto nação, criar mais postos de trabalho e acabar com o flagelo do desemprego que é seguramente o maior mal de uma sociedade. Não concebo ao estado nenhum papel na criação direta de emprego. Não vou aqui relatar os inúmero exemplos que poderia dar neste domínio onde fica bem patente o que o setor empresarial do estado representa para os aparelhos partidários. Basta ver a atual situação da CGD, da PT (conseguiram dar cabo de uma empresa que era uma referência no seu setor) e de muitas outras infelizmente.
– Não podemos viver acima das possibilidades. Em Portugal muitas pessoas ficam ofendidas quando se diz isto. É verdade! Todos vivemos acima das possibilidades do país. Não me refiro a termos todos comprados carros e casas (não é o meu caso) acima das possibilidades. Refiro-me aos ordenados que o estado paga por exemplo aos funcionários públicos e aos pensionistas que não estão alinhados com as reais capacidades do país. O nível de fiscalidade do país já é intolerável. A nossa economia não produz para tanto! E ano após ano o buraco agrava-se. Serão os nossos filhos e netos a pagar a fatura de andarmos a viver acima das possibilidades. Mas mais uma vez isto não interessa a ninguém. O que interessa é que agora vivo melhor! Enfim.
Muita coisa nos separa e como vê sou capaz de lhe dizer tudo aquilo que acredito sem necessariamente o ofender como fez no seu primeiro comentário acusando-me de não pagar impostos. E sim, também dou o braço a torcer. Obviamente não era “corga” mas sim “corja”.
Caro “Deixem-me trabalhar”
Vamos por partes. No seu 1 parágrafo assume que eu quero é viver bem e o resto do Mundo “que se lixe”. Errado. O conceito que defendo é tudo menos indivualista, pois quando defendo o Estado Social, estou exactamente a defender o que esse conceito de sociedade representa, ou seja, um Estado que se preocupa com todos, inclusivé e principalmente, com aqueles que, por várias ordens de razão, estejam temporáriamente mais fragilizados e em sofrimento.
Concordo quando afirma que houve grandes evoluções noutras regiões do globo nos ultimos anos ( excepto Africa, onde subsistem fenómenos de guerra, pobreza extrema, fome e corrupção que resultam em grande parte da falta de consensos entre as centenas de etnias que inviabilizam o investimento e portanto, fomentam a manutenção de subdesenvolvimento económico), porém, todos esses Estados, ainda que enveredando por um caminho de economia de mercado, não abandonaram uma visão de Estado Social, excepção pontual para alguns países.
No segundo parágrafo, vamos clarificar, eu não defendo o socialismo da forma como me parece que o entende ( Marxista ), o que defendo é um socialismo em linha com aquilo que são hoje os socialistas europeus. Se leu os meus ultimos comentários sabe bem o que penso sobre os parasitas do Estado Social e já afirmei a minha total discordância com tais comportamentos abusivos e lesivos do sistema. Defendo para esses severas punições como já disse. Tal como o senhor, também sei que há situações abusivas, principalmente nos beneficiários do RSI. Na minha óptica o que falha aqui são políticas de integração efectiva que poderiam passar por exemplo por pôr estas pessoas a desempenhar tarefas diárias de natureza pública.
Quanto ao resto, fui muito claro e, também acredito numa economia de mercado e no capitalismo não acho é que sejam incompativeis com o Estado Social, agora, o que eu discordo frontalmente é do capitalismo selvagem que, conjugado com um Estado permissivo e pouco fiscalizador ( por exemplo ao nível da Banca ) formam um mix que está na génese das grandes crises economicas, entre elas a actual.
Eu concebo ao Estado um papel regulador mas também de criação de emprego. Inconcebível para mim é ter um sistema de saúde ou educativo 100% privado, bem como as forças de segurança. Já quanto a privatizações sou favorável mas com limitações, como por exemplo no sector da Água.
Quanto à questão da fiscalidade, caso se recorde, eu defendi o que diz, também acho que para atrair investimento têm de ser feitas corajosas mudanças para o captar. Além disso, afigura-se fundamental combater a economia paralela que gera negócios na ordem dos 74 mil milhões que, pura e simplesmente, pagam zero de impostos. Só assim poderemos alavancar a economia e entrar em crescimentos ( do PIB) decentes que corrijam os desiquilibrios e nos permitam ver o futuro com outros olhos.
Por fim, deixe lá o discurso de “os outros que lixem” , que como sabe não é verdade e está gasto.