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Em 2019, 10 de junho pode ser comemorado na Madeira e em África

Paulo Vaz Henriques / Portugal.gov.pt

O Primeiro-Ministro, António Costa, e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa

O primeiro-ministro, admitiu, este domingo, a possibilidade de as comemorações do Dia de Portugal se realizarem junto das comunidades portuguesas em África, no próximo ano. O Presidente da República também já tinha falado da Madeira.

Ainda nada está decidido, mas o primeiro-ministro António Costa, admite a possibilidade de, em 2019, as comemorações do 10 de junho se realizarem junto das comunidades portuguesas num país africano.

“Vamos ver. Ainda não está fixado em definitivo quais vão ser os locais, mas depois de termos estado já na Europa, na América do Sul e na América do Norte, é muito provável que seja junto de uma das nossas comunidades em África que estejamos presentes”, adiantou este domingo.

O primeiro-ministro falava, em Ponta Delgada, à margem das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que este ano se iniciaram nos Açores e prosseguiram ao final da tarde em Boston e Providence, nos Estados Unidos.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também disse, na sexta-feira, que “há de haver um 10 de junho na Madeira”, adiantando que, nesse caso, as comemorações no estrangeiro se poderiam realizar na África do Sul. O Presidente não garantiu, contudo, que tal aconteça já no próximo ano.

Para o primeiro-ministro, é preciso continuar a “estreitar estes laços nacionais” junto das comunidades portuguesas no estrangeiro, não só através das comemorações do 10 de junho, mas através de medidas como a alteração da lei da nacionalidade e o recenseamento automático.

“A nossa terra, a nossa pátria, a nossa história, a nossa geografia forma-se dessa comunidade linguística, mas forma-se também dessa dispersão geográfica. Acho que talvez este ano começando aqui a meio do Atlântico, nos Açores, e dando continuidade do outro lado do Atlântico, em Boston e Providence, é a forma onde melhor encontramos esta síntese”, salientou.

// Lusa

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