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Vacinação caiu para metade. “Não adiem”, apelou Graça Freitas

Miguel A. Lopes / Lusa

A diretora-geral de Saúde, Graça Freitas

A administração de vacinas do Programa Nacional de Vacinação (PNV) sofreu uma quebra de 49% no início de abril, foi esta quarta-feira noticiado.

De acordo com o Jornal de Notícias, que avança os números na sua edição impressa desta quarta-feira, foram administradas menos 52 mil vacinas do que nos primeiros seis dias de abril do que ano passado. Na vacina contra o sarampo, a queda foi superior a 50%.

Em conferência de imprensa nesta terça-feira, a diretora-geral da Saúde, Graças Freitas, apelou diretamente aos portugueses para que não adiem a vacinação, relembrado que esta é a melhor forma de evitar outro surto de doenças infeciosas.

Graça Freitas pediu aos portugueses para não adiarem a vacinação, nomeadamente crianças até aos 12 meses, grávidas ou doentes crónicos, por esta ser “absolutamente essencial para evitar” outros surtos além da covid-19.

“Numa fase em que temos covid-19, e para evitar aglomerações, é preferível marcar a vacinação. Mas, se não for possível, não adie, vá presencialmente à unidade de saúde porque eles estão a prestar cuidados protegidos e não covid”, afirmou Graça Freitas na conferência de imprensa diária sobre a pandemia causada pelo novo coronavírus.

A responsável pediu às pessoas que “não adiem a vacinação”, nomeadamente nas crianças até aos 12 meses, que com as vacinas do plano nacional podem ficar protegidas de doenças como o sarampo, a rubéola ou formas graves de meningite.

“Já temos uma epidemia, o que menos queremos é outro surto de outra doença infecciosa”, frisou, citada pelo Diário de Notícias.

ZAP //

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