O Presidente da câmara de Cascais fez de intermediário para que viesse para Portugal uma licença de produção da Sputnik V. António Costa não se opõe, mas lembra que a vacina ainda não foi aprovada pela EMA.
Segundo o Público, Portugal pode vir a produzir a médio prazo a vacina russa Sputnik V, ou pelo menos alguns componentes desta vacina, na zona de Sintra.
Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, serviu de intermediário entre o Fundo de Investimento Direto Russo, que está a fazer a exploração comercial desta vacina contra a covid-19, e o Governo. A empresa que tem na mira para a produção da vacina é a Hikma, com sede em Sintra desde o início dos anos 90.
Riad Mishlawi, diretor-geral da Hikma, confirmou que esta empresa está “disponível para vir a fazer parte da solução e ajudar Portugal se for essa a vontade do Governo português e obtiver as devidas licenças do Infarmed” para a produção da vacina. Contudo, é de realçar que para o avanço da produção, a empresa teria que adquirir novos equipamentos, o que poderia demorar vários meses.
A Hikma é uma das maiores produtoras de medicamentos injetáveis em Portugal, e investiu 30 milhões de euros na expansão da fábrica de Sintra em 2019.
A Sputnik V, que embora não esteja ainda aprovada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), já tem os seus representantes comerciais a procurar parceiros para a fabricar em vários países, uma vez que a capacidade de produção russa não é suficiente para satisfazer o mercado nacional e a exportação.
Sobre a iniciativa do Presidente da Câmara de Cascais, António Costa não se quis alongar. “Carlos Carreiras informou-nos que estava em condições de obter licença para a produção de uma vacina. Por nós, isso não tem problema nenhum, desde que a vacina tenha licença da União Europeia e o local de produção também esteja licenciado. É um ótimo desafio para a indústria portuguesa”, afirmou o primeiro-ministro.
O município de Cascais tem há vários anos uma geminação com a capital russa, Moscovo, e vários contactos na Rússia. Por isso, o autarca tentou contribuir para aumentar a capacidade de produção de vacinas contra a covid-19 na Europa.
Cerca de seis dezenas de países aprovaram já a Sputnik V. Esta vacina usa uma tecnologia semelhante à da AstraZeneca e à da Johnson & Johnson.
Para já, ainda não são conhecidos com a Sputnik V efeitos secundários como o tipo raro de tromboses que se está a verificar com as outras duas vacinas do mesmo tipo.
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Não se observam os mesmos efeitos secundários (formação de coágulos, em particular no cérebro) que as da AstraZeneca, da Johnson & Johnson e da Pfeizer e já foi explicado cientificamente porquê. Basta procurar e fica-se a saber a razão desta vacina não produzir esses coágulos.
Mas como já se percebeu, quem manda na Comissão Europeia só está interessada em produzir a da Pfeizer (americana/germânica) e por isso a EMA tambem não irá aprovar nem a Sputnik nem a vacina chinesa nos próximos tempos.
O que me espanta é como é que alguém ainda acredita na EMA e porque é que o Governo Português continua a ser um dos melhores “alunos” da Europa em detrimento da protecção que deve assegurar aos seus cidadãos, e a consequente protecção da economia e do estado social, ambos em situação de pré catástrofe.
No mercado há vacinas, é preciso é ir comprá-las, como alguns países da Europa já o fizeram e sem violar os acordos europeus, como também já foi explicado até na Televisão Portuguesa.
bem observado
Cara Ana,
As vacinas são um negócio e por vistos o virus não é o que o pintam. Se fosse, já estávamos todos vacinados. Já andam a dizer que se calhar temos de levar uma 3 dose e anualmente. Ainda vão acabar por dizer que temos de a tomar mensalmente e da mais cara.
A união Europeia é uma Ganda tanga. As pessoas a quem morreram familiares por causa do covid, agradeçam à União Europeia e aos nossos governantes.
A pfizer fabrica um milhão de vacinas por dia. Imagine se em Portugal tínhamos três ou quatro empresas a fabricar a vacina e num dia tínhamos 1 milhão de vacinas. Em 11 dias tínhamos 11 milhões de vacinas.
A ministra da saúde em relação ao levantamento das patentes disse que mesmo que se fizesse , não sabíamos se tínhamos capacidade para fabrica-las. Escrevi à RTP para que confirmassem o que a ministra disse porque tenho a certeza que estava a mentir, mas parece que a RTP é uma Ganda tanga também.
Esta noticia em cima desmente a ministra.
Escrevi a uma empresa que fabrica vacinas em Portugal e também não me responderam. Provavelmente estão com receio de desmentir a ministra e mais tarde não ganharem um lugar no fabrico das vacinas.
O Sr António Costa nem ousa sequer falar em levantar patentes, não vá levar um raspanete da União Europeia.
Resumindo, é tudo uma valente tanga, mas repito, se têm algum familiar que tenha falecido por causa do covid, agradeçam à União Europeia e aos nossos governantes.
Hahahahaaa… e tudo uma tanga e claro: a Terra é plana!…
Bem podem esperar alguns anos, com o simplex a coisa anda devagarinho como sempre!
Já agora mais uma informação útil: a Pfeizer vai vender a sua vacina à Comunidade Europeia no próximo contrato para 2022, 60% mais cara do que a vendeu no 1º contrato (23 US$). E claro já sem as outras vacinas, que entretanto sairão do portefólio da União Europeia (AstraZeneca e Johnsson&Johnsson). Como a Pfeizer (o seu CEO) também já veio dizer que os agora vacinados com as duas doses da Pfeizer vão ter que levar a 3ª dose da vacina e depois passa a ser anual, deduz-se o negócio de triliões em cima da mesa e quem irá beneficiar com ele. Não são certamente os cidadãos portugueses, já para não falar daqueles que nunca tiveram ou terão a oportunidade de a receber noutras partes do mundo!