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União Europeia dá 2.000 euros a imigrantes que deixem a Grécia e voltem para casa

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Dimitris Tosidis / EPA

Refugiados e migrantes a caminho da fronteira entre a Turquia e a Grécia

A União Europeia (UE) vai dar dois mil euros a cada imigrante nas ilhas gregas do Mar Eugeu que decida regressar voluntariamente para casa.

A medida, de acordo com a Renascença, integra um programa organizado pela União Europeia para tentar aliviar a crise migratória após o agravamento da guerra na Síria. Centenas de pessoas têm chegado à Turquia, dirigindo-se depois para a fronteira grega.

Assim, o objetivo é aliviar as condições nos campos de refugiados locais, sobrecarregados desde ao fluxo migratório de 2015. Em fevereiro, mais de 36 mil requerentes de asilo estavam em centros de acolhimento em cinco ilhas regras, cuja capacidade era de apenas 5.400 pessoas.

Esta quantia supera em cinco vezes o valor oferecido como ajuda para os refugiados reconstruírem as suas vidas no país de origem em programas semelhantes da Organização Internacional para as Migrações (IOM). A oferta deverá durar um mês e não se aplicará a refugiados que não tenham um local fixo para regressar. A comissão espera que cinco mil pessoas aceitem a proposta.

 

A comissária de Assuntos Internos da União Europeia afirmou que o novo esquema será uma “janela de oportunidade para um grupo alvo”. A Organização Internacional para as Migrações vai organizar um plano de regresso com a Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas (Frontex).

“Os refugiados não regressam, não podem regressar, mas os imigrantes económicos que talvez saibam que não receberão uma decisão positiva de asilo podem estar interessados em fazê-lo”, disse.

A Grécia enfrenta uma pressão nas suas fronteiras externas com a Turquia, depois de o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ter decidido abrir as fronteiras aos refugiados que pretendem rumar à Europa, numa tentativa de garantir mais apoio ocidental na questão da guerra na Síria.

A União Europeia e a Turquia celebraram, em 2016, um acordo no âmbito do qual Ancara se compromete a combater a passagem clandestina de migrantes para território europeu em troca de ajuda financeira num valor total de seis mil milhões de euros para financiar o acolhimento dos refugiados, especialmente os sírios que fogem da guerra. A Turquia acolhe cerca de 3.6 milhões de refugiados da Síria, no âmbito desse acordo.

ZAP //

4 Comments

      • Era exactamente o que eu ia referir em relação à sua família.
        Eles também foram à escola? É que se foram na sua vez, nota-se, tem uma certa falta de cultura e capacidade mental para raciocínio abstracto!

        Mas deve de ser algum génio tuga, como aqueles que levam este país à falência faz 40 anos, todas as dúzias de anos de lá para cá.
        Tem que trocar de família!

  1. Isto vai ser como no inicio da imigração desses povos. A europa dá luz verde e lá vêm milhares nas barcas de papel aos milhares, a explorarem-se, violarem-se, escravizarem-se uns aos outros para chegar aqui.
    Agora com o incentivo de vir buscar €2000.-
    Se dessem essa oportunidade aos portugueses lá fora também seria espectacular.
    Infelizmente os que trabalham não têm direito a abébias, só os bandidos, politicos, banqueiros e “minorias”.

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