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Portugal é um dos cinco países que vai acolher crianças migrantes de campos gregos

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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que cinco países da União Europeia (UE) responderam positivamente ao pedido de ajuda imediata feito pela Alemanha para acolher as cerca de 1500 crianças migrantes desacompanhadas que estão nos campos de refugiados das ilhas gregas.

Portugal é um dos países que deu resposta positiva, ao lado da França, do Luxemburgo, da Finlândia e da Alemanha, disse Von der Leyen esta segunda-feira em Bruxelas, durante a conferência de imprensa sobre o balanço dos primeiros cem dias da sua Comissão, segundo noticiou o Público. Nos próximos dias, devem anunciar a sua capacidade de acolhimento.

“Uma solução humanitária está a ser negociada a nível europeu para que uma coligação de voluntários recebam essas crianças”, revelou Governo alemão em comunicado, citado pela Rádio Renascença, no mesmo dia em que o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, estará em Bruxelas para conversar sobre a situação dos migrantes na fronteira turco-grega.

Embora não tenha especificado os países envolvidos, a Alemanha está pronta para acolher. “São crianças que, devido a uma doença precisam urgentemente de cuidados, ou crianças desacompanhadas com menos de 14 anos, a maioria meninas”, lê-se no documento. Desde a crise em 2015, a Alemanha recebeu mais de um milhão de migrantes.

Stephanie Pope, responsável pela política e direito europeus na Refugee Rights Europe, indicou que “os pontos de acesso da UE nas ilhas do Mar Egeu são totalmente inadequados e, em alguns casos, locais com risco de vida para crianças desacompanhadas”.

“Cada Estado-membro só precisa de aceitar um pequeno número de crianças desacompanhadas para acabar com a situação intolerável em que estes menores se encontram. Acreditamos que a UE pode fazer melhor”, disse. Algumas organizações apontam para mais de 1.800 crianças desacompanhadas, sem quaisquer condições.

Milhares de migrantes tentam atravessar a fronteira entre a Turquia e a Grécia desde que o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou, em fevereiro, que havia deixado de respeitar um acordo de março de 2016 com a União Europeia (UE), no qual se previa a permanência de migrantes no país, em troca de apoio financeiro europeu a Ancara.

Na quinta-feira, as autoridades gregas anunciaram que mais de 1.700 de migrantes chegaram às ilhas gregas, incluindo menores, além dos 38 mil já presentes, o que superlotou os campos de refugiados, em condições cada vez mais precárias.

No domingo, Erdogan apelou à Grécia para que abrisse as fronteiras aos migrantes e os deixasse passar para a Europa.

 

ZAP //

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2 Comments

  1. Tudo o que posso dizer, é que as crianças não tem culpa da ignorancia, fanatismo e egoísmo dos Pais que tem e que persistem em procriar, num País em guerra. Acolher e educar essas crianças, é o mínimo que se possa fazer, quanto aos Adultos que lutem e sejam tão reivindicativos com os seus proprios Governantes, como são com os Países acolhedores !

    • Nem dos bombardeamentos realizados pela França, EUA, RU, etc….
      O ditador ainda continua no poder e a população (e o país) está como se vê!…

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