Uma tecnologia usada na Lua para detetar crateras de meteoros foi adaptada para encontrar crateras de bombas por explodir no Camboja.
Durante a Guerra do Vietname, os Estados Unidos lançaram cerca de 3 milhões de bombas no Camboja, embora muitas delas não tenham explodido e, ainda hoje, continuem enterradas no país. Isto pode ser muito perigoso caso uma delas seja detonada acidentalmente.
No entanto, um novo modelo de inteligência artificial, que utiliza imagens de satélite de alta resolução, pode acelerar a procura destas bombas e salvar vidas, escreve o Inverse.
Um estudo publicado, esta semana, na revista científica PLOS One, explica como os investigadores criaram um algoritmo para detetar automaticamente estas crateras nas imagens de satélite. Basicamente o que os investigadores fizeram foi ajustar um modelo que diagrama crateras de meteoros na Lua para identificar bombas na Terra.
Os cientistas explicam que as crateras de bombas passam por vários níveis de erosão, ao contrário das crateras de meteoros. Além disso, as crateras de bombas são relativamente mais pequenas, tendo entre 3 e 12 metros de diâmetro. Isto faz com que sejam mais difíceis de encontrar do que as crateras de meteoros, que podem ter 3.000 metros de diâmetro.
Para piorar a situação, as crateras de bombas podem apresentar uma forma irregular e incomum devido à erosão e a outros fatores. Os investigadores tiveram de adaptar a tecnologia utilizada na Lua para ter em consideração esta diferença.
Ainda assim, o Inverse explica que o método acusava alguns falsos positivos. Como tal, foi necessário analisar as imagens de satélite usando o conhecimento base de características comuns em crateras de bombas de forma a excluir os falsos positivos.
Com este novo modelo, os autores do estudo alegam que a eficácia da deteção de crateras de bombas aumentou 160%. Esta tecnologia pode ser de extrema importância para as sete organização a trabalhar atualmente para encontrar bombas e minas por explodir no Camboja.
Angola é também um país muito afetado pelo problema das minas por explodir, com cerca de 1.220 áreas do seu território com este tipo de artefactos explosivos. O país precisa de 269,7 milhões de euros para se ver livre de minas até 2025.
“… as crateras de bombas são relativamente mais pequenas, …”
Sério mesmo que escreveram mais pequenas? Falhas assim acabam com a credibilidade da informação apresentada. 😮
Caro Valender,
Tal como pode verificar na caixa de comentários, o ZAP é redigido em Português de Portugal (pt_PT).
Falha?
Onde?
Em Português, “mais pequenas” está completamente correcto!!
Se não sabes Português, que moral tens para vir a um site português tentar “corrigir” como se escreve em Portugal?
Será que os americanos também vão a sites ingleses tentar ensinar Inglês ao ingleses?!
300 milhões, moleza, um jogador de futebol ganha isso rindo
Ora, as mais pequenas tem o seu diâmetro entre 3 a 12 metros e as pequenas podem ter mais de 13 metros. Tem o cidadão com tamanho considerado pequeno,como tem o mais pequeno,o anão com 80 cm.