O conteúdo de vários telefonemas e mensagens escritas trocados entre a ex-secretária-geral da Justiça, Maria Antónia Anes, e António Figueiredo, ex-presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), detidos no caso Vistos Gold, mostram como ambos terão manipulado concursos da CRESAP.
Segundo o acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, a que o jornal i teve acesso, o Ministério Público suspeita que ambos manipularam concursos da CRESAP, a entidade que seleciona e recruta candidatos para cargos de direção superior na Administração Pública.
Os telefonemas e mensagens escritas trocados indiciam que António Figueiredo e Maria Antónia Anes chegaram mesmo a violar as regras do concurso em que o primeiro era candidato a presidente do IRN, trocando informações ao longo de todo o processo, e de outro em que colegas seus concorriam ao cargo de vice-presidente da entidade.
Em alguns casos, foram mesmo pedidos favores a Miguel Macedo, então ministro da Administração Interna, para conseguirem ajudar terceiros – como o caso em que Maria Antónia Anes terá pedido ao ex-presidente do IRN que intercedesse para ajudar o “amigo” Humberto Meirinhos a chegar a secretário-geral do MAI.
Detidos no caso Vistos Gold, António Figueiredo está em prisão preventiva; Maria Antónia Anes encontra-se em prisão domiciliária.
ZAP
Caso Vistos Gold
-
6 Dezembro, 2019 Cofina condenada a pagar 55 mil euros ao ex-ministro Miguel Macedo
-
19 Março, 2018 Ministério Público pede pena suspensa para Miguel Macedo
-
5 Fevereiro, 2018 Miguel Macedo diz que acusação do Ministério Público é “infundada”
Para a prisão, já!
Quem ,onde,o que,telefonemas e sms o que é isso,nós até nem telemóvel temos,epá lá vem conspirações,enfim mais do mesmo que ainda vão gastar os nossos tostões em tribunais para nada,VIVA PORTUGAL.