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Marques Mendes diz que requisição civil para travar greve dos enfermeiros pode estar iminente

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Nuno Veiga / Lusa

O antigo presidente do PSD, Luis Marques Mendes

Este domingo, Luís Marques Mendes anunciou que o Governo já pediu um parecer sobre a requisição civil para travar greve dos enfermeiros e que este deverá ser positivo.

O Governo pode estar prestes a recorrer à figura legal da requisição civil para travar a greve dos enfermeiros, afirmou Luís Marques Mendes este domingo, no seu espaço habitual de comentário na SIC.

“Há novidades importantíssimas: ao que apurei, pode estar iminente a requisição civil. Pode ser amanhã, terça, quarta…”, garantiu. O antigo líder do PSD diz saber que o Executivo já pediu um parecer para esse efeito ao Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República. Há meses, o Governo pediu o mesmo parecer, mas na altura obteve uma resposta negativa.

“A informação que tenho é que pode vir a ser um parecer positivo, dada a natureza e a duração da greve”, disse o comentador, tendo em conta que os enfermeiros já admitem prolongar a paralisação até às eleições legislativas, em outubro.

Marques Mendes considera que as reivindicações começaram por ser “muito justas”, mas que a ação é agora “exagerada”. “Estão a perder a razão perante a opinião pública.”

Esta sexta-feira, também o primeiro-ministro criticou a greve dos enfermeiros. António Costa afirmou que as greves têm sido “selvagens” e que são “absolutamente ilegais”.

“A CGD hoje é diferente”

Marques Mendes comentou ainda o caso da auditoria à Caixa Geral de Depósitos, publicado na íntegra no site da Assembleia da República, ainda que por acidente. O comentador afirmou que a divulgação do relatório “é uma vitória da opinião pública e da opinião publicada, porque foi a pressão da opinião pública e publicada que levou a que a auditoria fosse de facto divulgada”.

Segundo o Observador, Marques Mendes disse ainda que, ao contrário da opinião pública e publicada, os gestores, os supervisores e sobretudo os devedores não queriam a divulgação do relatório.

Há esta pouca vergonha nacional de que vários devedores passeiam-se aí pelo país todo, governando-se à grande e à francesa devendo milhões à CGD”, afirmou.

Sobre os partidos, sublinhou que “no início aquilo era informação um pouco incómoda, embora agora no final, justiça seja feita, os partidos estiveram muito bem a corresponder ao anseio da opinião pública”.

“A Caixa de hoje já é diferente”, reiterou, atribuindo essa opinião ao facto de a supervisão ser não do Banco de Portugal, mas sim do Banco Central Europeu, e de haver “finalmente uma gestão competente“.

ZAP //

2 Comments

  1. O homenzinho, na imagem, responde a uma pergunta que lhe fizeram: quanto pensa que política, social ou adivinhador vale o senhor? A resposta foi dada simbolicamente, pelo homenzinho, pelos dedos da mão em forma de ZERO! Quanto ao resto, desconhecia que este homenzinho, pequenino em estatura e em carácter, fizesse parte das reuniões do actual governo da geringonça para adiantar esta afirmação de a requisição civil estar iminente…

  2. Pois, a gestão da Caixa está mesmo muito diferente…
    A ponto de anão comentador mafioso ser o presidente da mesa da CGD Angola – tal é a sua competência e experiência no setor bancário…

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