Se ganhar as eleições legislativas, marcadas para 30 de janeiro, o PS não fará acordos de governação.
O Público avança, esta quarta-feira, que o PS não fará acordos de governação de sair vencedor das próximas legislativas, negociando lei a lei com esquerda e direita. Isto não significa, no entanto, que o partido não esteja disponível para entendimentos com os parceiros parlamentares.
“No dia a seguir as eleições, há que olhar para os resultados e ver o que acontece e quais as opções de governabilidade”, indicou ao diário um responsável da direção socialista.
Certo é que, se ganhar as eleições, o PS fará uma governação com base em entendimentos parlamentares diferentes dos que vigoraram até então.
Ora, se entre 2015 e 2019 a governação assentou em posições conjuntas com o BE, PCP e PEV, nos últimos dois anos não houve acordos escritos. Ainda assim, houve um entendimento preferencial com os parceiros da bancada à esquerda do PS, ao qual se juntou o PAN.
Na próxima legislatura, o PS prepara-se para um regresso ao passado. Ou seja, para, “governar como António Guterres, negociar lei a lei” no Parlamento, sem privilegiar parceiros parlamentares, nem à esquerda, nem à direita.
“Irá haver entendimentos com o PSD, como já houve, em áreas como as Forças Armadas, a Defesa, a União Europeia e a Segurança Interna”, indicou fonte do núcleo-duro socialista, acrescentando que está excluído “um entendimento de solução governativa” com os sociais-democratas.
Na entrevista concedida à RTP, António Costa já havia aberto a porta ao PSD. “Não fecho a porta a ninguém“, disse o primeiro-ministro, não negando fazê-lo à direita, já que “não há muitas soluções” possíveis à esquerda.
Com o Bloco de Esquerda e o PCP, “as coisas nunca mais serão como em 2015“. “Haverá uma relação normal “, ainda que a relação política dos socialistas com os parceiros à sua esquerda não volte a ser o que era.
A garantia dada pela fonte do seio socialista é de que, na campanha eleitoral, não irá haver espaço para “agressividade“ para com os antigos parceiros de aliança parlamentar.
Se o chumbo do Orçamento do Estado para 2022 “foi o momento equivalente aos casais que metem os papéis para uma ação de divórcio”, “não vale a pena responsabilizar nenhuma das partes“.
“É preferível uma separação elegante, sem partilhas a fazer.”
Mentiras sobre mentiras. Esperemos que não tenha mesmo nem maioria relativa e muito menos a maioria. Sempre veremos se faz acordos à direita… à esquerda sabemos que sim…
Este génio da lâmpada é um espectáculo, e o povo continua agarrado à lamparina, à espera não sei de quê…
Ditador camuflado, é pior que ditador declarado :/
Agora já se começa a agarrar a uma mãozinha à sua direita na tentativa da sua salvação, pena é haver tanta gentinha, uns por fanatismo político, outros por pura ignorância, que ainda vão dar uma oportunidade a um oportunista desta natureza!
Faço votos para que das próximas eleições resulte a necessidade de fazer novas eleições e por aí fora. Acho que o país crescerá muito mais rapidamente sem governo. Sem governo, menos políticos, menos liberdade de queimar dinheiro, menos contratos públicos, menos mama com dinheiros públicos, menos negociatas no ambiente…
O Paulo Rangel tem razões políticas quando defende que o PSD e a direita política não precisa da “ Muleta” malandragem e manipuladora do PS. Outra vez PS? Mais Corrupção política? Mais Estagnação dos agentes económicos de Portugal? Deus abençoe Portugal. O PS está velho, cansado e caducou. O Caminho é um novo paradigma de Gestão Macroeconômica de Portugal.