/

PS admite ir mais longe nas pensões para convencer BE e PCP

O PS admite ir mais longe no Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) em áreas com pensões, função públicas ou creches para conseguir o apoio dos antigos parceiros de geringonça – Bloco de Esquerda e PCP.

“É natural que se faça um esforço significativo de diálogo, procurando outros avanços e maior profundidade de análise em áreas como os aumentos das pensões, o aumento dos funcionários públicos e as creches”, disse esta quarta-feira o presidente do PS, Carlos César, que falava no programa da TSF “Almoços Grátis”.

“O nosso diálogo está centrado nos nossos parceiros tradicionais: é com eles que procuramos concertar condições”, frisou o socialista.

Questionado sobre a posição dos comunistas, que anunciaram esta quarta-feira que se iriam abster na votação da generalidade do OE2020, Carlos César revelou não estar surpreendido, apontando antes baterias ao PSD. “O PSD esgota-se em críticas e não se esforça em alternativas. Isso ficou visível na forma como Rio explicitou as razões pelas quais votava contra. Nunca disse verdadeiramente as alternativas”.

Carlos César considerou ainda que “seria incompreensível” se o Orçamento não fosse viabilizado por uma maioria que foi escolhida pelo povo português e se os parceiros tradicionais tivessem uma posição contrária à da garantia da estabilidade política do país.

Durante a tarde desta quarta-feira, o O PAN anunciou que se vai abster na votação na generalidade OE 2020, deixando tudo em aberto para a apreciação final e avisando o Governo que “terá que ser mais ambicioso”.

Tal como nota o semanário Expresso, a provação do documento na generalidade fica praticamente garantida com a abstenção do PAN e do PCP – falta apenas um voto que não seja contra. O voto em falta pode estar nas mãos de OS Verdes que ainda não anunciaram a sua intenção de voto no OE2020.

ZAP //

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.