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Presidente interino do Parlamento anula votação do impeachment de Dilma

Roberto Stuckert Filho / PR

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff,

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff

O presidente interino da Câmara dos Deputados do Brasil anulou esta segunda-feira as sessões do dias 15, 16 e 17 de abril, quando os deputados brasileiros aprovaram a continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

De acordo com a Folha de São Paulo, Waldir Maranhão, que substituiu o deputado Eduardo Cunha depois do seu afastamento, acatou um pedido feito pela Advocacia-Geral da União (AGU).

A nova votação do pedido de impeachment, que substituirá a votação de 17 de abril, foi marcada para daqui a cinco sessões do plenário da Câmara.

O deputado do Partido Progressista afirma que o recurso da Advocacia-Geral da União ainda não tinha sido analisada pela Casa e que, ao tomar conhecimento dela, resolveu acolher a petição, argumentando que “ocorreram vícios que tornaram nula de pleno direito a sessão em questão”.

Segundo o deputado, que substituiu Eduardo Cunha na presidência da Câmara depois de este ter sido afastado pelo Supremo Tribunal Federal, os partidos políticos não poderiam ter fechado questão a favor ou contra o impeachment, já que isto força os deputados a seguir a orientação partidária, sob pena de punição, como expulsão dos partidos.

“Não poderiam os partidos políticos ter fechado questão ou firmado orientação para que os parlamentares votassem de um modo ou de outro, uma vez que, no caso, deveriam votar de acordo com as suas convicções pessoais e livremente“, afirmou.

Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados

Waldir Maranhão, presidente interino da Câmara dos Deputados brasileira

Waldir Maranhão, presidente interino da Câmara dos Deputados brasileira

O relatório favorável ao processo de impeachment seria votado esta quarta-feira no Senado, calendário que ainda não se sabe se será mantido.

ZAP / Abr / SN

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