Transportes públicos, restaurantes. O “novo normal” para muita gente acentuou-se em Outubro.
Entre apertos, alívios, avanços ou retrocessos nas regras relacionadas com a COVID-19, duas datas destacaram-se neste ano, em Portugal.
O “dia da libertação” foi a 22 de Abril, quando deixou de ser obrigatório utilizar máscara nos espaços interiores fechados (as escolas eram um “trauma” para grandes e pequenos), com excepções para estabelecimentos de saúde, lares e transportes públicos.
O outro dia marcante para centenas de milhares de pessoas foi mais recente: 27 de Agosto, quando os utilizadores de transportes públicos também deixaram de ter de utilizar máscara.
No entanto, ao longo das últimas semanas, com o Outono, com alguma chuva (pouca), com ventos e com descida (ligeira) da temperatura, as máscaras voltaram a multiplicar-se à nossa frente, em alguns momentos.
Transportes públicos, precisamente: em muitos casos deixámos de ver somente 1% ou 2% das pessoas a utilizar máscara. Hoje, facilmente encontramos três ou quatro pessoas com máscara, só à nossa beira. A percentagem não é tão alta como a de pessoas que estão a olhar para o telemóvel, mas subiu.
Em diversos restaurantes acontece um fenómeno curioso: ao entrarmos, vemos um papel que indica “obrigatório desinfectar as mãos” ou outro onde se lê “uso obrigatório de máscara”.
O ZAP perguntou ao proprietário de um desses restaurantes porque aquele aviso (sobre a máscara) continua no vidro à entrada. A resposta foi clara: “Estamos à espera que isto volte atrás, as regras. Assim já está ali”.
Estas atitudes acabam por ir de encontro às indicações da Direcção-Geral da Saúde, que continua a recomendar – sem obrigar – o uso de máscaras nas farmácias, nos transportes públicos e nos aeroportos, terminais marítimos e redes de metro e de comboio.
E vão de encontro às palavras de Fernando Almeida, presidente do Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge: “Acho importante essa recomendação e isto faz parte daquilo a que nós sempre chamámos novo normal. E não é só por causa da COVID-19. É que também há a gripe, há outros vírus, o vírus sincicial respiratório. Portanto, é por uma melhor capacidade de prevenção”.
Há especialistas preocupados, não só com o fim da obrigatoriedade de máscara, mas também com fim do isolamento obrigatório (anunciado no mês passado), com o número residual e com o modelo de vigilância que ainda não foi implementado.
“A nossa capacidade de detectar os casos de COVID-19 está seriamente cortada, temos uma grande limitação e isso traduz-se num possível atraso de 15 dias na implementação de medidas, caso a situação se agrave“, avisou na rádio Renascença o presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública, Gustavo Tato Borges.
A Comissão Europeia e a Organização Mundial da Saúde já alertaram que os casos de coronavírus estão a aumentar.
Coronavírus / Covid-19
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Devia ser bem obrigatório voltar a usar as máscaras. A quantidade de pessoas que vão nos transportes públicos sempre a tossir, para todos os lados, e nem sequer colocam o cotovelo á frente. E usar a máscara ainda é pouco…..deviam ser tomadas medidas mais drásticas.
Uma boa oportunidade para o triste Quim “Berreiros” cantar uma nova versão da “garagem da vizinha” ! ….. ( tiro a mascara , ponho a mascara as vezes que quiser etc. ….. ) . Seriamente ; neste verão decreta a Sra. Ministra da Saúde que cessou a obrigatoriedade do porte de mascara assim que todo tipo de hygiène manual na maioria dos locais Públicos mesmo quando sujeitos a grandes aglomerações de Pessoas , transportes Públicos entre outras situações , por ex : . Por min nunca deixei de ter os máximos dos cuidados , para meu bem e o dos outros !
A quantidade de recentes estudos, alguns deles aqui relatados no zap, em como para este problema o uso de máscara não reduziu a propagação, porém foi prejudicial para a saúde e noutros campos, não entendo como as entidades “oficiais” de cá continuam com a mesma narrativa.
Ser negacionista é negar-se a analisar toda informação científica, bastando ver a mais recente.
Tanto que nos países nórdicos foi retirado a máscara até nos hospitais da recomendação de seu uso.
Bem …. como costumo dizer ; “cada un sabe de si” logo que não prejudique os outros ! .. sendo que com uso de lascara , diz você , não impede a transmissão , então o que seria sem ela ! … não estamos safos desta enigmática pandemia , isso é que é verdade !