Máscara deixa de ser obrigatória nos transportes públicos e nas farmácias

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Manuel de Almeida / Lusa

Marta Temido, Ministra da Saúde, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros

A máscara cai nos transportes públicos e nas farmácias, mas mantém-se nos lares de idosos e nas unidades de saúde. O Governo também prolongou a situação de alerta mais um mês, até ao fim de Setembro.

O uso de máscara vai deixar de ser obrigatório nos transportes públicos — incluindo os veículos TVDE, os táxis e os aviões — e nas farmácias, mas vai manter-se nos lares de idosos e nas unidades de saúde devido à “especial vulnerabilidade” das populações presentes nestes espaços.

O anúncio partiu da Ministra da Saúde, Marta Temido, à saída da reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira. “A análise da situação epidemiológica da covid-19 mostra uma tendência estável do número de casos e o controlo na utilização dos cuidados de saúde”, justificou a responsável do Governo.

Temido reforça, no entanto, que os cidadãos devem usar máscara caso estejam numa situação onde sintam que há um risco acrescido de contágio. O decreto-lei, aprovado esta quinta-feira, terá que ser promulgado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e só depois a medida entrará em vigor.

A Ministra anunciou ainda que o processo de vacinação combinada contra a gripe e a covid-19 para população mais vulnerável vai arrancar no início de Setembro.

Apesar da evolução controlada dos casos, o Governo decidiu prolongar a situação de alerta em Portugal até ao dia 30 de setembro, anunciou a ministra de Estado e da Presidência.

“Foi aprovada a resolução que prorroga a situação de alerta em todo o território continental no âmbito da doença covid-19 até ao dia 30 de setembro”, disse Mariana Vieira da Silva em conferência de imprensa, no final da reunião do Conselho de Ministros.

A situação de alerta, nível mais baixo de resposta a situações de catástrofes da Lei de Base da Proteção Civil, terminava às 23:59 do dia 31 de agosto.

ZAP // Lusa

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