O crime de violação de uma irlandesa, em 2004, no Algarve, já prescreveu em Portugal, mas pode ser investigado pelas autoridades alemãs.
De acordo com o jornal The Guardian, a polícia portuguesa iniciou um processo que poderá levar à reabertura da investigação sobre a violação de Hazel Behan, irlandesa que estava a trabalhar na zona da praia da Rocha, no Algarve, em 2004.
No mês passado, Behan pediu às autoridades britânicas que trabalham no caso de Madeleine McCann que revissem o seu, depois de ter ficado a saber que o novo suspeito do desaparecimento da criança já havia sido condenado por outro crime de violação.
O suspeito em causa é Christian Brückner, que foi julgado por ter violado uma norte-americana, de 72 anos, na praia da Luz, em 2005.
“Fiquei abalada quando li como ele atacou uma outra mulher em 2005, tanto as táticas como os métodos que usou, o quão bem planeou isso. Eu vomitei, para ser honesta, porque ler estas coisas levou-me de volta à minha experiência”, disse a irlandesa ao jornal.
Segundo confirmou fonte da PJ ao jornal online Observador, o crime já está prescrito em Portugal, mas pode ser investigado na Alemanha, uma vez que o suspeito é natural deste país. A PJ vai fornecer todas as provas que tiver à polícia alemã, assegurou.
Brückner está detido na Alemanha por abuso sexual de menores, entre outros crimes como tráfico de droga. De acordo com o mesmo jornal digital, o alemão está mais próximo de saber se poderá sair em liberdade condicional.
Esta quinta-feira, o Tribunal Federal alemão anunciou que deve ser o tribunal de Braunschweig a decidir sobre este seu pedido, depois de, a 7 de junho, Brückner ter cumprido dois terços da pena de prisão. Caso o tribunal decida que não, o alemão terá de ficar na cadeia até 7 de janeiro de 2021, escreve o Observador.
As polícias britânica e alemã lançaram, no início de junho, um novo apelo público de informação sobre Brückner pelas suspeitas de envolvimento no desaparecimento de Madeleine McCann.
A criança desapareceu poucos dias antes de fazer quatro anos, a 3 de maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico.
Caso Maddie
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30 Outubro, 2023 A PJ não esquece Maddie
E mais “episódios” das estorinhas da Maddie; não há?
Neste caso , a Criança não é uma “historinha”, mas sim uma vitima, quanto as eventuais “historinhas” presentes e futuras, os MacCann, como protagonistas, tem a imaginação fértil !….
Eu não falei da criança, mas sim das estorinhas contadas à volta do desaparecimento da criança!