Filip Singer / EPA

Christian Bruckner, principal suspeito no caso Maddie McCann
Christian Brueckner, o principal suspeito no caso Maddie McCann, deveria sair da prisão em setembro. No entanto, tem multas por pagar, que o podem reter na cadeia. Com isto, a investigação para encontrar provas do seu envolvimento no desaparecimento de Maddie pode ganhar tempo.
O principal suspeito de raptar e matar Madeleine McCann deveria sair da prisão no dia 17 de setembro, após o cumprimento de uma pena de sete anos de prisão pela violação de uma mulher de 71 anos no Algarve.
No entanto, diz o Daily Mail, Christian Brueckner poderá ficar retido na cadeia. Segundo o seu advogado, o criminoso alemão tem várias multas de trânsito e não tem dinheiro para as pagar.
Brueckner já havia admitido que “desapareceria” e deixaria a Alemanha logo que estivesse em liberdade.
Apesar de não ter sido até hoje formalizada qualquer acusação, o alemão de 47 anos é o principal suspeito da autoria do desaparecimento de Maddie, a 3 de maio de 2007, num apartamento na Praia da Luz, no Algarve, que chocou o país e o mundo há 18 anos.
Investigação de Maddie ganha tempo
Este cenário poderá dar mais tempo à investigação no caso Maddie, para encontrar provas do seu envolvimento no desaparecimento da criança britânica Maddie, em maio de 2007, e produzir uma acusação.
No início do mês, as autoridades alemãs voltaram a Portugal para retomar buscas por Maddie, numa zona entre a Praia da Luz e a casa de Christian Brueckner, que vivia perto da zona na altura dos factos.
Recentemente, novas provas alegadamente encontradas no esconderijo de Christian Brueckner apontam para que Maddie esteja morta.
A investigação do jornal The Sun aborda a descoberta de um disco rígido na casa do suspeito com fotografias e uma mala com imagens de meninas de quatro e cinco anos e imagens de abuso infantil, que terão sido associadas a Brueckner, além de roupas e brinquedos infantis, além de máscaras, produtos químicos e armas encontrados na propriedade.
Em 2022, Brueckner terá confessado, na prisão, que raptou uma menina de um apartamento português durante um assalto. O alemão terá ainda implorado ao colega de cela que incendiasse o seu esconderijo quando saísse da prisão e perguntou-lhe se “o ADN de uma criança pode ser retirado de ossos debaixo do chão”.
No entanto, o alemão, que já tinha sido investigado pela PJ na altura do desaparecimento de Maddie, tem negado sempre participação no crime. Este mês, em carta divulgada pelo jornal britânico The Sun, desafiava a polícia alemã a apresentar da sua ligação à morte da criança.
“Não há vestígios do meu ADN no apartamento onde estavam os McCann. Não há vestígios da criança ferida no meu carro. Não há fotografias. Não há corpo. Não há nada. As acusações não têm sustentação e o processo será arquivado”, escreveu, citado pelo Correio da Manhã.
Caso Maddie
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