Partido Trabalhista está de volta ao poder mas, como os próprios admitiram, há muito assunto sério para tratar.
As previsões, desta vez, não falharam: o Partido Trabalhista venceu as eleições no Reino Unido, com larga margem.
Entre 650 lugares na Câmara dos Comuns, praticamente dois terços (412) serão agora dos trabalhistas, que estavam afastados do poder há 14 anos.
Os últimos tempos do Governo Conservador, que teve Rishi Sunak como último primeiro-ministro, não foram propriamente pacíficos: houve leis polémicas que ainda hoje são assunto, escândalos que devem seguir para os tribunais.
Mas pouco se falou sobre os problemas que mais interessam aos habitantes: economia débil (ainda a saída da União Europeia), pobreza a aumentar, escalada no custo de vida, problemas na saúde, desgaste dos serviços públicos… A lista poderia continuar.
O próprio Partido Trabalhista, que vai indicar Keir Starmer como primeiro-ministro, já disse que tem noção que terá um caminho difícil pela frente.
A composição do Governo já foi aprovada pelo Rei Carlos III. A lista dos nomes dos ministros já foi publicada, logo no dia seguinte às eleições.
“Os meus filhos precisam de comida e de uma casa. E às vezes penso que não estou a garantir isso. Os salários são baixos e a vida está muito cara“.
O desabafo é de Charlotte, beneficiária de um banco alimentar, que fala entre lágrimas.
Igualmente na RTP, Eunice Goes, especialista em política do Reino Unido, avisa que dois terços das pessoas que recorrem a bancos alimentares até trabalham. Mas os salários não chegam para uma “vida decente”.
Um sexto dos habitantes do Reino Unido é pobre.
“Pelo menos os meus filhos são amados”, finaliza Charlotte.
Mais um ilusionista, como é tradição.
Não venceu por larga margem. Apenas com mais 10% do que o segundo partido mais votado. O sistema eleitoral britânico é que provoca estas enormes distorções.
Se o Método d’Hondt fosse usado no Reino Unido, os trabalhistas ganhariam mas sem maioria absoluta.
Mais um membro da WEF instalado em cargos de chefia máximos. O Reino Unido estava à beira do precipício. Deram o passo em frente.
Com este xuxalheiro vai ser a derrocada final Os ingleses já não sabem o que querem.
Sr. Fernandes, isto da politica está a ser um problema para os direitolas, os 2-principais países da Europa virarem á Esquerda esá fazer Comichão e de que maneira.