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Petrolífera angolana Sonangol em dificuldades financeiras

No âmbito do seu plano de desenvolvimento para os próximos anos, o governo angolano pretende reestruturar a petrolífera Sonangol que atravessa graves dificuldades financeiras, estando prevista a injecção de quase 44 milhões de euros para tentar salvar a empresa.

O Estado angolano vai gastar 43,85 milhões de euros com a consultoria de apoio à regeneração da petrolífera estatal Sonangol. O Governo justifica a despesa e o procedimento de contratação simplificado dos serviços para contratar uma empresa que possa suportar o processo de regeneração.

O processo faz parte do Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022. Desde a chegada ao poder de João Lourenço, a petrolífera estatal tem sido alvo de várias reestruturações. Em agosto, o novo presidente angolano acabou com o monopólio da petrolífera estatal do país, cujo objetivo passa a focar-se unicamente no setor dos hidrocarbonetos.

João Lourenço afirmou recentemente que o plano de reestruturação da Sonangol tem como principal objectivo concentrar a atividade da empresa no petróleo e no gás.

A Sonangol tem em curso uma estratégia de venda de empresas participadas e de desinvestimento, pretendendo transformar-se a longo prazo numa Agência Nacional de Petróleos.

Angola registou uma quebra de 340 milhões de dólares, cerca de 300 milhões de euros, na comercialização do petróleo bruto no terceiro trimestre de 2018. A China continua a ser o principal destino do petróleo exportado em Angola, absorvendo cerca de 56% do crude angolano, à frente da Índia, com cerca de 12%.

// RFI

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