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Passos considera inviável cenário de governação com o PS

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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, com o líder do PS, António Costa

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, com o líder do PS, António Costa

O presidente do PSD apontou esta terça-feira um cenário de governação com o PS como inviável e, partindo dessa premissa, dramatizou a necessidade de conseguir uma maioria nas legislativas que assegure estabilidade governativa.

Segundo vários sociais-democratas contactados pela agência Lusa, esta foi a principal novidade deixada por Pedro Passos Coelho na reunião do Conselho Nacional do PSD que teve início perto das 21h30 de terça-feira e terminou cerca da uma da madrugada.

De acordo com as mesmas fontes, Passos Coelho não abordou a questão do Bloco Central em termos de princípio, antes sustentou que historicamente o PS não tem estado disponível para apoiar o PSD no poder, para concluir que uma solução de Governo estável liderada pelos sociais-democratas não pode estar dependente dos socialistas.

Nesta reunião do órgão máximo do PSD entre congressos, o primeiro-ministro e presidente dos sociais-democratas nada anunciou sobre uma eventual aliança com CDS-PP para as legislativas nem fez um ponto da situação de conversações com os centristas.

Contudo, Passos Coelho falou de passagem deste tema, colocando em aberto a opção entre uma coligação pré-eleitoral ou pós-eleitoral, e não deixou de referir que o ideal era os sociais-democratas não necessitarem dos centristas para terem maioria absoluta para governar.

Quando houver uma decisão sobre esta matéria o tema será levado a um Conselho Nacional extraordinário, a convocar entretanto, prometeu. As presidenciais foram outra questão remetida para mais tarde pelo presidente do PSD.

Ninguém prestou declarações aos jornalistas à entrada nem à saída desta reunião do Conselho Nacional do PSD, realizada num hotel de Lisboa.

Como tem sido habitual, assistiram a esta reunião membros do Governo que não são dirigentes sociais-democratas, entre eles a ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, o ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, e a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz.

/Lusa

1 Comment

  1. Pudera! São os mesmo que num dia ao noticiário do almoço diziam que Portugal não precisava do FMI e no noticiário do dia seguinte ao jantar disseram que iam recorrer à ajuda externa (FMI)… Aliás, desde há 4 anos que não deixaram de por a boca no trombone… Andaram por aí como se nada fosse. “Apunhalaram” pelas costas o J.Seguro e aí estão eles desde sempre: Os mesmo de 2 consulados e alguns na TV pública… Sócrates (à sombra), Augusto S.Silva (Especialista em Honestidade Intelectual sem eira nem beira) A.Costa nº2 do grande líder, Teixeira dos Santos só agora disse qualquer coisita, o abnegado do grande líder Pedro Silva Pereira (.) Alberto de Sousa Martins (.), Vieira da Silva, Maria Gabriela Canavilhas (.), Carlos Zorrinho (.) Paulo Campos (.) António Galamba, Francisco Assis (anda calado) , Fernando Medina, Inês de Medeiros Vitorino de Almeida, José Lello, José Magalhães, João Soares, Vitalino Canas, Maria de Belém. Ferro Rodrigues e outros ao serviço…
    Destacam-se alguns que por honestidade intelectual se demarcaram: Luís Amado (Ministro Estado e Negócios Estrangeiros), Mariano Gago (Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), Henrique Neto ou João Cravinho, José Vitorino… Mas há muitos mais Socialistas que não se revêm nesta ‘desgraça’

    Luís Amado (Estado e Negócios Estrangeiros

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