O PAN pretende criar uma contrapartida orçamental para compensar a descida do IRS, defendendo que é preciso ir buscar mais receita aos setores mais poluidores.
“Desde o primeiro momento deixámos bem clara a noção de que, para que possamos aliviar a carga fiscal das famílias e ter avanços do ponto de vista dos apoios sociais, temos de ter contrapartidas orçamentais”, disse ao ECO a porta-voz do partido, Inês Sousa Real.
A deputada apontou para o fim da isenção do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP) no transporte aéreo e marítimo, a introdução de uma taxa de carbono sobre a pecuária, uma revisão da legislação para evitar a “fuga de lucros para paraísos fiscais” e a renegociação das PPP rodoviárias.
Inês Sousa Real disse que a proposta para reformular os escalões é “mais ambiciosa” do que a do Governo. O PAN pretende baixar as taxas que se aplicam ao terceiro, quarto, quinto e sexto escalão.
O PAN vai propor ainda ao Governo uma dedução específica no IRS para a cultura, como os espetáculos e livros.
OE2022
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