Estão a ser feitas buscas na sede do Banco Espírito Santo (BES), em Lisboa, na sequência do arresto dos bens da família Espírito Santo.
A operação da Polícia Judiciária (PJ) e do Ministério Público (MP), que visa a Espírito Santo Property, está a ser dirigida pelo juiz Carlos Alexandre.
Caetano Beirão da Veiga, que lidera actualmente o grupo Espírito Santo, encontra-se presente nas instalações da empresa em Lisboa.
Segundo vários órgãos de comunicação social, as buscas da PJ estarão relacionadas com o arresto de bens da família Espírito Santo.
O Ministério Público decidiu, esta semana, arrestar os bens imóveis e patrimoniais da família Espírito Santo, de forma a impedir a sua dissipação, o que comprometeria o pagamento ao Estado e a clientes lesados, nomeadamente os 29 processos judiciais que correm contra a administração liderada por Ricardo Salgado.
A Procuradoria-Geral da República esclareceu, em comunicado, que o arresto de bens a pessoas ligadas ao Universo Espírito Santo visa impedir “uma eventual dissipação de bens”, que ponha em causa pagamentos em caso de condenação.
O Ministério Público promoveu “o arresto preventivo de bens imóveis e valores patrimoniais de outra natureza titulados por pessoas singulares e coletivas relacionadas com o denominado Universo Espírito Santo”, explicita-se no comunicado.
De acordo com a SIC, foram arrestados bens no valor de quase dois mil milhões de euros, entre os quais a capela da família e 600 imóveis, entre os quais a Quinta do Peru, residências no Hotel Palácio Estoril, o empreendimento em Portimão Quintas d’Al-Gariya e o emprendimento Douro Atlântico Garden em Vila Nova de Gaia.
O Diário Económico descreve que em causa está o facto de alguns destes ativos poderem estar já afetos a planos especiais de revitalização (PER).
O Correio da Manhã avança que Ricardo Salgado é um dos visados nas buscas, que têm por base suspeitas de branqueamento e fraude fiscal.
ZAP
Crise do BES
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Já ontem era tarde. É preciso averiguar também as transferências de dinheiro efectuadas pelos membros da família bem com as propriedades que ”mudaram” de mãos e que agora são pertença do ”cão do vizinho”. Tomem como exemplo o pobre do Dias Loureiro que não tem nada e é empregado dos filhos auferindo, segundo ele, 2.500 € mensais pelo trabalho que desenvolve na administração da fortuna deles. Resta apurar como é que os ”meninos” arranjaram tanto dinheiro. Ele, e o resto da QUADRILHA DO ALI BÁBÁ, fez-nos a todos de parvos e lorpas, porque não roubámos nada e temos que pagar. Onde está a cadeia? Correu por aí nos órgãos de comunicação social que as investigações da PJ ao Dias Loureiro pararam por ordens vindas de cima. Por isso o cavalheiro só foi ouvido uma vez pelo MP. Foi também a uma audição na comissão de inquérito ao caso BPN mas, tal como a do BES, a montanha pariu um rato porque ninguém se lembra ou não tem responsabilidade no que se passou. Eu é que não me lembro de nada porque não estava lá mas mesmo assim tenho que pagar. Não podemos nem devemos esquecer que, segundo Cândida Almeida, todos os políticos são sérios!!! Pelos vistos os ex-políticos é que não. Até o PC (Passos Coelho, não confundir) já veio a público gabar o espírito empreendedor de Dias Loureiro que, vindo do nada chegou onde chegou!!! Acho que se ficou por pouco pois houve ”OUTROS EMPREENDEDORES” que, não sendo lembrados também, podem ter ficado agastados com o facto.
Lembro-me de um provérbio: o ladrão esperto não é o que rouba mas o que não é apanhado.
Evitar divórcios combinados? Mas… É um ‘mimo’ “dissipação de bens”…
Então e o BPN para quê que servia?
Os bens estão todos à espera do ‘Super Juiz’!! Para isto não teve ele pressa!! Sabe muito, este homem!!