O regresso do turismo ao Camboja pode custar muito dinheiro. O país asiático já não tem restrições a visitantes consoante o país de origem mas exige o depósito de uma caução de 2.670 euros a cada turista.
De acordo com o Diário de Notícias, a caução tem de ser entregue à chegada ao aeroporto e, desse montante, será descontado o valor gasto nas exigências das autoridades como a realização obrigatória de um teste à covid-19.
Assim, os viajantes estrangeiros devem pagar um depósito de 2.670 euros pelas “taxas de serviço covid-19” à chegada. O valor pode ser levantado à saída, mas será descontado o custo das imposições e taxas.
Segundo o DN, o Camboja tem três exigências: ter um visto antes da chegada; ter um atestado médico, emitido no máximo 72 horas antes da data da viagem, a informar que não tem covid-19; e possuir comprovativo de um seguro com no mínimo 44.400 euros para cobertura médica.
As taxas obrigatórias no Camboja começam com uma de 4,40 euros pelo transporte do aeroporto para o centro de testes, onde o turista faz o teste obrigatório à covid-19, que tem o custo de 89 euros.
Depois do teste, o turista tem de pagar 26,70 euros pela taxa de estadia no hotel estipulado ou “centro de espera” e o mesmo valor por três refeições por dia enquanto aguarda os resultados do teste.
Se um visitante testar positivo, todos os passageiros do mesmo voo ficarão em quarentena em instalações aprovadas pelo governo por duas semanas, a um custo de 1.040 euros, incluindo refeições, lavandaria e serviços sanitários.
Se o turista for um caso positivo, vai precisar de fazer até quatro testes ao mesmo preço dos anteriores e pagar 2.800 euros para tratamento no Hospital da Amizade Khmer-Soviética na capital Phnom Penh.
Estas imposições estão a ser criticadas por operadores turísticos que têm alertado os viajantes para terem em conta todas estas condições.
Com fronteiras com Tailândia e Vietname, o Camboja tem apenas 128 casos de covid-19 sem nenhum morte. Destes, 125 estão dados como recuperados.
Coronavírus / Covid-19
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Com essa taxa quem nao vai lá sou eu