Em entrevista ao Público, o primeiro-ministro português, António Costa, afastou o cenário de uma remodelação no Governo, argumentando que todos os ministros têm cumprido.
As críticas ao ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, poderiam ter o condão de despoletar uma remodelação no Governo. No entanto, em entrevista ao jornal Público, António Costa afasta esse cenário, garantindo que não está prevista nenhuma reforma no Executivo.
António Costa defende a longevidade dos titulares das diferentes pastas, sublinhando que apesar da pressão imposta pela pandemia, todos os ministros têm cumprido.
As declarações de Costa surgem em reação à entrevista do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros publicada no Expresso, em que Augusto Santos Silva não esconde a sua adoração pela política, mas diz querer terminar a sua atividade profissional a dar aulas na Universidade.
“Demonstra que mesmo o mais frio racionalista tem sempre um momento de ingenuidade quando fala com os jornalistas”, atirou o primeiro-ministro, garantindo a continuidade de Santos Silva no Governo.
“Na segunda-feira, vou lançar o arranque da obra da extensão do metro ligeiro a Loures, que foi uma proposta que apresentei quando me candidatei à Câmara de Loures em 1993. A política requer, como vê, muita persistência”, disse Costa como método de comparação para defender a longevidade nas pastas do Governo.
Questionado sobre o futuro da sua vida profissional e a expectativa de um cargo europeu, o líder do Governo diz que nunca faz planos nem estabelece metas para a vida política, mas reitera que não anda à procura de emprego, no qual está empenhado a 100%.
Ainda esta sexta-feira, o Jornal de Notícias falava de uma eventual remodelação no Governo, apontando as possíveis saídas de Eduardo Cabrita, Augusto Santos Silva, Marta Temido, Pedro Nuno Santos, Nelson de Souza, João Pedro Matos Fernandes e Tiago Brandão Rodrigues.
Na segunda-feira, Luís Marques Mendes revelou que a remodelação “deve ocorrer depois das autárquicas“, que têm data marcada para dia 26 de setembro. “Penso ser esse o calendário que está na cabeça do primeiro-ministro. Julgo, porém, que o primeiro-ministro tem vantagem em antecipá-la. Fazê-la já em julho. Quanto mais cedo, melhor”, disse.
Acho que estes ladrões só pararão de lixar este pseudo-país quando forem para a cova!
Agora já começo a perceber melhor a decisão do primeiro-ministro de evitar chegar a esse ponto; se vai tirar um ou dois, estes perguntarão, e vocês, o que ficam aí a fazer? E o primeiro-ministro refletirá um pouco melhor e lá pensará, de facto eles não deixam de ter razão, é melhor irmos todos! Assim para evitar danos tão profundos ao país, nada como ficar toda a equipa.
Tem todos cumprido com o plano de assalto.
Quando este Desgoverno assumir seja o que for, aí votarei no P.S.!Como isso nunca acontecerá logo pensarei a quem dar o meu voto.
Tudo acontece e este Pequeno País, com os desgovernantes, seus afiliados a fingirem que estão contra, no entanto fazem tudo o que bem lhes apetece,sem prestarem contas da causa quê pertença do Povo Português. Até quando?