A “morte” foi a uma praia norte-americana alertar para o perigo da covid-19

Vincenzo Giordano / Flickr

Daniel Uhlfelder realizou uma ação de protesto contra a reabertura das praias nos Estados Unidos. Vestido de “morte”, passeou pelas praias da Florida para alertar para o perigo do novo coronavírus.

Na semana passada, um norte-americano mascarado de “morte” passeou nas praias da Florida, entretanto reabertas, com uma única missão: alertar os banhistas para o perigo da covid-19.

“A Ceifeira representa a Morte. Este é um vírus mortal. É uma pandemia global”, disse o advogado Daniel Uhlfelder, num direto televisivo, a partir de uma das praias lotadas. “Estou preocupado que a pandemia esteja a ficar fora de controlo e a matar muitas pessoas. Não conseguiria dormir [se não fizesse nada].”

Com um robe, uma máscara preta e munido de uma foice, Uhlfelder protestou contra a reabertura das praias em plena pandemia e a manifestação ganhou tanta atenção mediática que o advogado acabou por aparecer em vários programas televisivos, como o Saturday Night Live e o Daily Show, angariando milhares de dólares para o partido democrata no processo.

“Sei o quão bonitas e atrativas são as nossas praias, mas se não tomarmos medidas para controlar a pandemia, o vírus vai ficar mesmo fora de controlo. Fiquem em casa”, referiu o autor da ação de protesto.

Os comentários injuriosos não demoveram o advogado, que fez questão de sublinhar que não está contra os banhistas, até porque compreende o motivo pelo qual muitas pessoas são atraídas à praia, desejando a reabertura da economia e o regresso à vida normal.

Segundo escreve o Expresso, o seu maior problema é com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que acusa de não levar a sério as medidas de confinamento.

“Temos praias lindas. Eu adoro ir à praia. E é por isso que as pessoas vêm para a Florida. Não temos mais nada. Somos o país mais rico do planeta. Por que razão não podemos cuidar das pessoas durante dois, três, quatro meses, em vez de as colocarmos nestas situações?”, questionou.

“Eles sentem-se perfeitamente confortáveis a condenar pessoas à fome e à morte.”

ZAP //

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