Rede milionária de imigração ilegal tinha “toupeira” no Ministério dos Negócios Estrangeiros

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Os documentos dos imigrantes eram validados de forma ilegal por uma funcionária do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que era uma peça fundamental na rede.

A Polícia Judiciária (PJ) desmantelou uma rede internacional de imigração ilegal que operava em Portugal desde 2022, com células em Lisboa e Coimbra. No centro do esquema, estava uma funcionária da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), que validava ilegalmente documentos para processos de legalização de imigrantes, através do uso de um “selo branco” oficial.

Segundo avança o Expresso, a mulher, que fazia atendimento ao público em Lisboa, foi identificada como uma peça-chave do grupo criminoso, agora desmantelado na chamada “Operação Gambérria”.

De acordo com a PJ, o selo branco que utilizava conferia uma aparência de legitimidade a documentos falsos relacionados com pedidos de nacionalidade, autorização de residência e vistos. “Ela cessou funções ontem“, confirmou Avelino Lima, diretor da Diretoria do Centro da PJ, que considerou a funcionária uma verdadeira “toupeira” dentro do MNE.

A operação, iniciada em setembro de 2023, revelou uma estrutura sofisticada de aliciamento de imigrantes da América do Sul e do sul da Ásia, através de perfis nas redes sociais criados nos seus países de origem. Em troca de elevadas quantias, os migrantes recebiam transporte para Portugal, alojamento e uma panóplia de documentos legais, como contratos de trabalho, NIF, NISS, número de utente do SNS, certidões de registo criminal, entre outros.

Apesar de muitos destes documentos serem emitidos em Portugal, muitos dos imigrantes nem sequer permaneceram no país, optando por seguir para outros destinos na Europa. Segundo a PJ, “foram milhares os imigrantes abrangidos por este esquema”, que resultou em lucros de vários milhões de euros.

Durante as buscas, foram apreendidos um milhão de euros em numerário, 13 detidos (sete portugueses e seis estrangeiros), um selo branco falsamente utilizado, milhares de documentos, equipamentos informáticos, 11 viaturas — algumas de alta cilindrada — e duas presas de elefante em marfim com cerca de 50 quilos. Foram ainda arrestados seis imóveis e congeladas 35 contas bancárias, incluindo ativos em criptomoedas e investimentos ligados a plataformas de jogo como a BETANO.

ZAP //

1 Comment

  1. É preciso alterar a Lei Eleitoral antes das Eleições no dia 18 de Maio de maneira a impedir que os Estrangeiros possam votar nas Eleições Presidenciais, Autárquicas, Legislativas, e Referendos, somente os Portugueses de Raça/Sangue e os seus descendentes podem ter direito a voto, caso contrário vai novamente haver fraude eleitoral com os Estrangeiros a votar para substituir os votos em falta da Maioria Silenciosa dos Portugueses representados pela Abstenção: «PT apela a comunidade brasileira para que vote à esquerda» (https://observador.pt/2024/03/08/pt-apela-a-comunidade-brasileira-para-que-vote-a-esquerda/), «Brasileiros em Portugal mobilizam-se para as eleições legislativas» (https://www.dn.pt/2647201781/brasileiros-em-portugal-mobilizam-se-para-eleicoes-legislativas/), «Seita ‘vende’ 100 mil votos ao PSD» (https://www.sapo.pt/jornais/nacional/10256/2023-12-20).
    É também necessário legislar para impedir os Estrangeiros de exercerem qualquer tipo de cargo político em Portugal, e proibi-los de exercer qualquer actividade política, sindical, de associação, ou de manifestação.
    Português não vote, diga não a este ilegítimo, criminoso, corrupto, e anti-democrático regime liberal/maçónico imposto pelo golpe de Estado da OTAN a 25 de Abril de 1974, votar é legitimar a fraude, é isso que o regime e os partidos pretendem.
    «…Pretende-se legalizar mais 600.000 imigrantes até março, quase mais 6% da população portuguesa. Com que critério? Com que objetivo? Com que necessidade?…» – Presidente Rui Rio (https://x.com/RuiRioPT/status/1718707495571538399)

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