Vai arrancar no próximo ano. “Convém mesmo informar as pessoas se as vagas estão abertas para serem preenchidas ou se são vagas condicionais”.
O Governo vai lançar uma plataforma online para controlar e gerir as vagas em creches e lares em tempo real.
A notícia foi avançada pelo Público. A primeira fase desta plataforma deve avançar no próximo ano, mais precisamente no primeiro semestre de 2026; será aplicada primeiro em creches e lares ou estruturas residenciais para pessoas idosas destinadas aos casos de internamento social.
Já existe uma aplicação com o mesmo objectivo – mas que tem o problema de vagas que, na aplicação, aparecem abertas, mas que já estão ocupadas.
Esta nova plataforma deverá ser mais eficaz. As famílias vão ver em tempo real, quantas vagas existem e onde estão localizadas.
“Esta nova ferramenta permitirá, pela primeira vez, uma visão integrada e em tempo real da capacidade instalada e do grau de ocupação das diversas respostas sociais, promovendo uma gestão mais eficaz e equitativa dos recursos disponíveis por parte do Estado e das instituições do Setor Social e Solidário”, indica o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Susana Batista, presidente da Associação Nacional de Creches e Pequenos Estabelecimentos de Ensino Particular, avisa: “Convém mesmo informar as pessoas se as vagas estão abertas para serem preenchidas ou se são vagas condicionais, ou seja, vagas que estão apenas à espera de serem preenchidas com o código de reserva que já foi atribuído às famílias”.
“Não sei até que ponto é que justificaria uma nova aplicação. No meu entender, bastaria apenas corrigir esta informação na aplicação que já existe”, continua Susana, na SIC.
João Ferreira de Almeida, presidente da Associação de Apoio Domiciliário de Lares e Casas de Repouso, acha que deveria ser feito mais: “A Segurança Social limita-se apenas a disponibilizar informação. As vagas nos lares são os próprios lares a decidir quem entra ou quem não entra. Às vezes são ultrapassados por idosos com mais recursos e ficam os que têm menos para trás”.
