PSP e GNR andam de Ferrari, Mustang, Porsche e muito mais. Eram carros de traficantes

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O novo Ferrari da PSP

Supercarros ao serviço da PSP e da GNR. A mais recente aquisição é um Ferrari 488 GTB, avaliado em cerca de 240 mil euros. Atinge os 335 km/h.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) absorvem automóveis altamente luxuosos e potentes nas suas frotas, depois de os confiscarem a criminosos.

As viaturas, apreendidas no âmbito de processos judiciais ou administrativos, são usadas em missões específicas das forças de segurança, sem qualquer custo para o Estado.

A aquisição mais recente da PSP, segundo o Jornal de Notícias, é um Ferrari 488 GTB, avaliado em cerca de 240 mil euros, apreendido num processo de tráfico de droga.

O supercarro não faz patrulhamentos rotineiros e encontra-se reservado para missões especiais, como transporte urgente de órgãos humanos, ações de prevenção, acompanhamento de altas entidades e participação em eventos públicos, como a Concentração Motard de Faro. Mas é um facto que atinge os 335 km/h.

Mas este não é, de longe, o único supercarro ao serviço das forças policiais. A PSP dispõe ainda de outros modelos de elevado desempenho: um Ford Mustang GT, resultou de um processo de importação ilegal; um BMW i8 foi apreendido a um traficante; um Porsche 911 Carrera chegou de um caso de burla; um Audi R8 estava ligado ao tráfico de droga e um Subaru Impreza veio parar à polícia da extinta Direção-Geral de Viação.

A GNR não fica atrás na corrida: recebeu entre 2021 e 2024 um total de 24 veículos de alta performance, entre eles um Nissan GT-R — já utilizado para transporte urgente de órgãos — e vários modelos Porsche (911 Carrera Cabrio, Panamera e Taycan). São usados para investigação criminal. Não é pública a informação da sua origem.

A atribuição destes carros de alta gama é gerida pelo Gabinete de Administração de Bens (GAB), a entidade responsável por preservar e dar destino a ativos apreendidos em processos-crime, como veículos, imóveis ou dinheiro. O objetivo é evitar a perda ou desvalorização destes bens: podem ser vendidos, destruídos ou, como se vê, colocados ao serviço público.

ZAP //

1 Comment

  1. Esperemos que os Colegas, até Ministros, não venham exigir condições iguais, porque é descriminação, uns andarem de Ferrari outros de Skoda ou VW.
    Esses carros vendidos e entregue à Seg Social para “apoiarem” melhor os necessitados não seria mais Racional?
    Pois é, quem foi que disse que em PT a maralha da Poliica e Publica eram Racionais?

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