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Verão vai ser diferente, mas ministra abre a porta a emigrantes

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Miguel A. Lopes / Lusa

Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Mariana Vieira da Silva

Mariana Vieira da Silva disse que muitas das atuais regras de convívio social podem vir a manter-se “até termos uma vacina” e assegurou que haverá condições de segurança para ir à praia este verão.

Em entrevista à TVI, esta segunda-feira, a ministra Mariana Vieira da Silva admitiu que “há atividades que não vão existir” este verão, mas que a “utilização da praia será o mais próximo possível” da ideia que temos dela. Os portugueses vão poder gozar o verão em segurança, e entre esses portugueses estarão também os emigrantes que decidam regressar de outros países europeus.

“A razão pela qual dissemos sempre que tomaríamos todas as medidas necessárias, mas nunca além das necessárias, foi por causa das consequências económicas muito significativas”, referiu a governante, sublinhando que o turismo foi “muito importante na anterior crise” e na recuperação que se seguiu.

Com as empresas turísticas a dar o primeiro passo no regresso, Mariana Vieira da Silva garantiu também que os emigrantes vão poder regressar. “As possibilidades de os emigrantes regressarem por via terrestre existem, como sempre existiram.”

O atual fecho das fronteiras significa que “um português não pode ir passar um fim de semana a Madrid nem um espanhol a Lisboa”, mas não significa que um cidadão com nacionalidade portuguesa não possa pisar solo nacional durante o verão.

Durante a entrevista, a ministra admitiu que uma eventual subida do contágio em Portugal pode trazer o “risco de termos de recuar nalgumas medidas, o que não significa voltarmos todos para casa”.

Ainda que as regras de confinamento não possam “estender-se ad eternum”, certas regras, como o distanciamento social ou a forma de encarar uma ida a uma restaurante, podem vir a manter-se, “muito provavelmente até haver vacina”.

ZAP //

1 Comment

  1. Claro que continua a aposta em alterar a matriz populacional do país. Qualquer dia não termos portugueses em Portugal, mas estrangeiros que se dizem portugueses! Maldita gente.

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