Dois militares que se encontravam nos paióis de Tancos, no dia do assalto, mentiram no âmbito das investigações ao caso, mas não foram constituídos arguidos pelo Ministério Público. O furto continua sem suspeitos identificados, mas o mistério da caixa de armamento a mais já foi desvendado.
O relatório do Ministério da Defesa que analisou as circunstâncias do roubo de armas de guerra em Tancos é arrasador, mencionando múltiplas falhas, incluindo o alerta de que o sistema de vigilância da infraestrutura não funcionava há 20 anos.
O documento também evidencia que houve militares a prestarem falsas declarações sobre as rondas efectuadas a 28 de Junho de 2017, a data do assalto em Tancos. Em causa estão “um sargento e um praça que estavam nos paióis no dia do roubo”, destaca o semanário Expresso.
O sargento, “por lapso, não actualizou a folha de registo de quantidades de material” dos paióis, o que levou ao mistério da caixa a mais devolvida pelos ladrões, repara o Público. Cerca de quatro meses depois do furto, e após um telefonema anónimo, o material de guerra foi devolvido, apresentando uma caixa que estaria a mais.
Mas, afinal, essa caixa não constava do inventário do material “por lapso” do sargento que foi condenado a uma pena de repreensão, que já terá sido cumprida, anuncia o Expresso.
Já o praça envolvido “incitou os Soldados da Guarda de Polícia aos Paióis Nacionais de Tancos a prestarem falsas declarações“, para dar a ideia de que tinham sido realizadas rondas que de facto não aconteceram, relata o Público, com base no relatório do Ministério da Defesa.
O jornal também menciona que o documento fala de “um oficial e um sargento que não executaram as devidas rondas”. E um deles terá registado “informação falsa no relatório que elaborou, ao reportar rondas apeadas com horas e respectiva constituição”, sem que estas tenham sido efectuadas, segundo o mesmo diário.
Estes quatro militares foram alvo de processos disciplinares abertos pelo Exército, mas no âmbito da investigação criminal ao roubo, que decorre no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), ainda não foram constituídos arguidos.
Uma fonte próxima das investigações revela ao Diário de Notícias que há “suspeitos identificados, militares e civis” e que, neste momento, se está “a cruzar informação”, “a analisar os depoimentos das testemunhas” e a “avaliar todo o material recolhido, “sem pressa, nem pressões”.
Corrupção… E nada mais a para dizer….
ahhhhhhh, eu sabia!!!!
A culpa só podia ser do governo!!! esses malandros…
Afinal os ministros faltaram às rondas, e não obrigaram os militares a instalar sistemas de vigilância!
E aposto que os militares mentiram para proteger o governo!!!!
A culpa é sempre do mesmo… do governo(not)!
Nesta história toda só não consegui perceber se em última instância o ministro é deste mundo ou se é um ET. Fica a dúvida…
O Armamento já estava fora de prazo nada valia, porque tanta preocupação?
O Hitler também deixou muitas bombas quer em Terra ou no Mar, que depois de achadas não fazem mal a ninguém.
PONTO FINAL