Esta quarta-feira, o Governo reúne-se em Conselho de Ministros para avaliar as próximas etapas do desconfinamento. De um lado, Marcelo Rebelo de Sousa defende que é preciso voltar à normalidade; mas os peritos sugerem manter o mesmo modelo de avaliação de risco.
Marcelo Rebelo de Sousa discorda dos peritos. Para o Presidente da República, é importante regressar à normalidade possível e recuperar tanto a economia como a vida social, uma intenção já manifestada mais do que uma vez.
Na reunião da semana passada, os peritos foram desafiados a desenhar outro modelo de desconfinamento capaz de enquadrar os efeitos da vacinação e a situação atual da pandemia, que se mantém com uma incidência baixa.
Mas os especialistas sugeriram a continuidade do modelo.
À saída do encontro, a própria ministra da Saúde, Marta Temido, referiu que a atual matriz de risco serve como um “alerta” e o primeiro-ministro, apesar de não se ter pronunciado, tem dito que “não é pelo facto de haver incumprimento das regras que elas deixam de ser legítimas”.
O semanário Expresso avança que as principais incógnitas se prendem com a limitação horária para o funcionamento de restaurantes e similares, para as limitações de ocupações de espaço (também para a realização de eventos) e ainda para a abertura de bares e discotecas.
Além da perceção pública e do cansaço pandémico, identificado pelos especialistas, o Governo tem agora em mãos um assunto espinhoso: a polémica em torno da final da Liga dos Campeões. Na quarta-feira, decide qual dos pratos da balança pesa mais.
Coronavírus / Covid-19
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Tudo calado e a querer apressar o Covid, que vai andar pelas praias.
Mesmo modelo pelo menos até à última semana de Setembro. Aí sim, efetuar uma avaliação e decidir sobre os próximos passos.
O mesmo modelo já não serve, e até o presidente hipocondríaco já percebeu isso.
Apenas os especialistas que não acertam uma, não o querem assumir porque voltar à normalide significa eles voltarem ao anonimato.
O modelo actual fazia sentido em fevereiro, quando o numero de infectados estava directamente correlacionado com o numero de internamentos, UCI e por conseguinte óbitos.
Hoje infectados significa apenas e somente isso.
O numero de infectados tem vindo a subir enquanto os óbitos tem estado a baixo de 5 e muitos dias da semana a 0. Com excepção do fim de semana em que ouve aumento de internamentos, a tendência tem sido a descer, hoje ouve uma grande descida, e as UCIs tem o mesmo padrão.
Se vamos esperar até Setembro para alterar o modelo e com isso perdemos a melhor época para a economia, arriscamos a um inverno com muitas falências e despedimentos, não esquecer que os apoios vão acabar porque a bazuca vai chegar na forma de bisnaga e já nem para mandar cantar um cego o dinheiro nos cofres chega.
Não havendo o risco de óbitos que existia, a infecção não passa mesmo de uma gripe (para muitos nem isso)
Já chega de alarmismo, vacinar e seguir com a vida.
A questão é que a vacinação, creio que os 70% serão atingidos, se tudo decorrer dentro do previsto, em Agosto dai o meu comentário anterior.
Não vou rotular outras perspetivas, visto isto ser uma opinião — todas valem o que valem (não pertenço à comunidade cientifica.)