Marcelo espera que se evite fecho de serviços de saúde e esperas nos aeroportos. “Não é nada bom para o turismo”

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Rodrigo Antunes / Lusa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta segunda-feira esperar que se evite a repetição de fechos de serviços hospitalares e longos tempos de espera nos aeroportos portugueses durante o verão, para proteger a saúde e o turismo.

Citado pela agência Lusa, Marcelo falava aos jornalistas na Avenida da Liberdade, em Lisboa, depois de assistir ao desfile das marchas populares durante cerca de quatro horas e meia.

Questionado sobre o encerramento de serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia de vários hospitais públicos, o chefe de Estado referiu que “isso já aconteceu em períodos similares a este, de fins de semana longos em junho”, e defendeu que “há que prevenir para o futuro”.

É importante “prevenir que não suceda durante o verão o que sucedeu agora neste fim de semana longo quanto às estruturas de saúde”, sublinhou.

“A outra coisa que deve ser prevenida é que não haja no verão o que tem havido nos aeroportos, nomeadamente o de Lisboa, que não é nada bom para o turismo português. Portanto, o lado da saúde e o que tem a ver com o turismo são coisas que temos de prevenir, porque estamos a entrar no verão”, acrescentou.

Relativamente ao estado dos serviços públicos hospitalares, Marcelo considerou que houve “um esforço muito grande do Serviço Nacional de Saúde [SNS] nestes anos de pandemia” de covid-19 e que agora se vive “uma normalização” que “tem momentos como este”.

“Há questões que têm a ver com a formação de especialistas, têm a ver com o funcionamento das estruturas, com o cansaço e a fadiga dos profissionais e as baixas que meteram”, apontou.

No domingo, o Presidente já tinha indicado que o encerramento de serviços de urgência decorre de situações específicas associadas a problemas de substituição, afirmando acreditar que o problema não se prolongue durante o verão e rejeitando que o problema seja transversal a todo o território nacional.

Lusa //

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