/

Marcelo acha um escândalo as campanhas milionárias dos outros candidatos

10

PSD / Flickr

Marcelo Rebelo de Sousa

Marcelo Rebelo de Sousa

O candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa considerou que “é um escândalo” em período de crise gastar-se centenas de milhares ou milhões de euros numa campanha, e defendeu que poderia ter apresentado um orçamento ainda mais baixo.

“É aquilo que eu sempre pensei, que as campanhas eleitorais devem ser muito mais modestas em termos de recursos financeiros”, diz Marcelo Rebelo de Sousa.

“E então em período de crise é um escândalo estar a falar em centenas de milhares de euros, ou em milhões de euros, quando as pessoas estão com as dificuldades no dia a dia, na sua saúde, na segurança social, nas despesas básicas da vida”, afirmou.

Segundo dados da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos disponibilizados hoje, dos dez candidatos presidenciais que entregaram assinaturas no Tribunal Constitucional, Marcelo Rebelo de Sousa tem o 6º maior orçamento de campanha, com 157 mil euros de despesas.

Em 1º lugar, com despesas previstas no valor de 750 mil euros, surge Edgar Silva, candidato apoiado pelo PCP e pelo PEV.

António Sampaio da Nóvoa prevê gastar 742 mil euros, sendo o candidato com o 2º maior orçamento de campanha.

A socialista Maria de Belém Roseira calcula 650 mil euros de despesas, o 3º maior orçamento para estas presidenciais.

A candidata apoiada pelo BE, Marisa Matias, prevê gastar cerca de 450 mil euros, e o socialista Henrique Neto 275 mil euros.

Marcelo Rebelo de Sousa, antigo presidente do PSD e ex-comentador político da TVI, rejeitou haver qualquer relação entre a sua notoriedade o baixo orçamento da sua campanha.

“Eu conheço muitos candidatos com notoriedade muito elevada que, no entanto, tiveram campanhas dispendiosas ao longo da vida, quer em campanhas legislativas, quer em campanhas presidenciais”, apontou Marcelo.

“E eram muito conhecidos, muito, muito conhecidos – tinham décadas de experiência política e de notoriedade pública e de exercício de cargos públicos”, garante o candidato.

Sem nomear ninguém, Marcelo Rebelo de Sousa disse que esses candidatos, apesar da notoriedade que já tinham, “não deixaram de fazer campanhas naquela altura com valores muito superiores”.

“Tratava-se, na altura, de contos de réis, e não de euros, e de campanhas muito caras, nada comparáveis com aquilo de que estamos a falar hoje”, acrescentou.

“Se eu pudesse voltar atrás em termos de orçamento, teria apresentado um ainda mais baixo”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

“Porquê? Por uma questão de princípio”, diz o candidato.

Bom Dia

10 Comments

  1. depois da leitura do comentario, pelo apreço e tambem conhecimento que tenho do Prof Marcelo Rebelo de Sousa, embora ha distancia social que nos separa gostaria de deixar aqui o seguinte comentario.
    1º nos tempos que correm sera a pessoa mais indicada para nos presidir,pelas razôes obvias seguintes.
    a) A sua postura como cidadão (a sua compentencia faria dele um dos homens ricos em dinheiro claro, do Pais), assim nunca quis, sempre pos a frente de tudo partilhar os seus conhecimentos como Prof catedratico mesmo sem nunca se ter desviado da politica.
    b) Provavelmente a politica tambem lhe deverá algo, logo chegou a ocasião de servir o Pais nesse setor, usando essa provável divida.
    c) Por isso e muito mais que não cabe aqui comentar apelo a uma maioria de portugueses que certamente teem por ele a mesma estima que eu,para ajudarem a polo no lugar no qual continuará a servir o Pais como sabe.
    d) Tenho ja saudades do comentador que perdi aos domingos mas estou (em cima dessa saudade) a construir um desejo que espero se concretize no dia 24 de janeiro de 2016.

    • Não querendo tirar o mérito a Mrs é forçoso afirmar que ser comentador é diferente de ser pr. O tipo de responsabilidade e de ponderação é muito superior. Lembro me de muitas (algumas, só quando estava sintonizado, não via religiosamente ) vezes estar a ver o comentário e não concordar e não ser possível o contraditório. Por outro lado e não sou só eu que o afirmo, era muito frequente afirmar uma coisa num dia e quase o contrario noutro. Acrescento que estou a analisar Mrs e não os outros candidatos. Resumindo se for assim como pr vamos ter alguém em Belém muito hesitante, muito inseguro, em suma incompetente. Vai ser uma desilusão. Só o vai safar a retórica

    • Convém não esquecer que este senhor (Marcelo Rebelo de Sousa) já há muito tempo que faz campanha. Com a vantagem de ser muito bem pago para tal. Portanto não precisa de gastar muito dinheiro na campanha.
      Enfim, são estratagemas que já foram montados há muito tempo.

    • O escândalo é a fortuna que o “Professor Marcelo” foi recebendo, ora da RTP, ora da SIC, ora da TVI, para ir vendendo o seu peixe. Eu, pela minha parte, gostaria de saber se o Professor Marcelo tem ou não tem dedicação exclusiva na Universidade de Lisboa. É que, se tiver, sempre são mais uns valentes euros no ordenado ao fim do mês. Mas, com a excepção de actividades esporádicas, só pode trabalhar para a universidade. E, já agora, qual a carga horária da sua distribuição de serviço docente. E que percentagem do seu tempo de serviço dedica à investigação e ao serviço à comunidade (a menos que as suas baboseiras televisivas sejam consideradas um “serviço” à Comunidade, nesse caso, deve ultrapassar os 100%).

  2. Muito (mêses) antes de Marcelo Rebelo de Sousa vir com esta conversa, já Paulo Morais se fartou de falar nisto ( o tal candidato de quem a comunicação social não fala por não convir à máfia política que a controla).

    Aqui, mais uma vez, Paulo Morais foi convenientemente omitido e silenciado, para fazer parecer que Marcelo é que brilha com esta atitude. Paulo Morais, que além de não ter apoio de nenhum partido, limitou quaisquer possíveis donativos a 100 euros a e só a particulares, promete devolver do subsídio Estatal de 170 mil euros (que todos os candidatos recebem), todo o valor obtido em donativos.

    Ou seja, Paulo Morais não só se singe aos 170 mil euros, como devolve desses 170 mil euros ao Estado, todo o valor que conseguir em donativos, os quais têm um limite de 100 euros. Se por exemplo receber 200 donativos de 50 euros, são 10 mil euros que ele subtrai àquilo que gastar dos 170 mil (que de resto nem se prevê que gaste tanto).

    Mas não… O Fala-Barato do Marcelo é que vem aqui tentar brilhar com uma campanha austera e magra. Ele esquece-se é de dizer que tem apoio partidário e que o dinheiro que os Partidos gastarem na campanha dele não contam para esse bolo, nem são conhecidos do grande público.

  3. O escândalo real é o que se passa com os média que o colocam como vencedor antecipado, ele nem precisa de fazer campanha, claro que nem precisa de gastar, serve uma data de lobies e diz-se independente, a poucas vergonha neste país roçam o inacreditavel

  4. O que para aqui vai de comentários com azia e de carga política de esquerda toda ela baralhada com afirmações insinuantes enquanto pretendem encobrir o verdadeiro escândalo dos candidatos de esquerda e extrema-esquerda a consumirem centenas de milhares de euros alguns chegando próximo do milhão e que no final a maioria serão candidatos a nada.

  5. comentários como o deste senhor é só tretas. esteve estes anos todos a fazer campanha na tvi e ainda tem o descaramento de ter afirmações destas.
    ele anda a enganar muita gente ( é diferente de ser pr do que comentador )
    ainda vamos ver caso ganhe ( espero que não ) a marcar conselhos de estado em que vão ser apresentados antes dos assuntos oficiais uns livrinhos e quiçá alguma oferta dos mesmos

  6. Mas alguém se acredita que nas campanhas eleitorais alguém poupa. Então pessoal? Somos nós que pagamos..poupar para quê? Os socialistas vem pedir o quê? Retorno do IVA? À pois estão falidos e Portugal vai atrás. Mas então no tempo dos “ilustres” seja socialistas ou outros as campanhas também eram caras. GENTE acordem está tudo a mamar. O problemas são aos Marcelos que conseguem com pouco e põem a nu todos os outros. Abram os olhos!!!

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.