Luís Marques Mendes considerou que o ministro das Finanças, Mário Centeno, desautorizou o primeiro-ministro, António Costa, no que respeita a uma transferência de 850 milhões de euros do Fundo de Resolução para o Novo Banco.
“O caso mais sério é o da desautorização do primeiro-ministro sobre o Novo Banco. Só não cai o Carmo e a Trindade porque estamos num tempo anormal”, escreve comentador político numa coluna do Jornal de Negócios este domingo publicada com os principais pontos do seu comentário político na SIC.
“O primeiro-ministro anda a dizer há semanas que não haverá mais dinheiro para o Novo Banco sem uma prévia auditoria. Repetiu isso na Assembleia da República. Logo a seguir veio a saber-se que [Mário] Centeno já tinha transferido a dotação para o Novo Banco mesmo sem auditoria”, continuou Luís Marques Mendes.
No entender do antigo presidente do PSD, Mário Centeno “corre em pista própria”. “Isto parece uma mera falha de comunicação entre primeiro-ministro e ministro das Finanças. O que já de si seria grave. Então não falam um com o outro quando em causa estão 850 milhões? O problema é outro: Centeno desautorizou António Costa“, reiterou.
“O ministro das Finanças conhecia a exigência do primeiro-ministro. Mesmo assim decidiu contra ele. Há muito tempo que Centeno corre em pista própria”, afirmou. Na SIC, falando sobre o mesmo tema no seu habitual espaço de comentário ao domingo, Marques Mendes reiterou esta ideia, acrescentou que Mário Centeno “só obedece a ele próprio”.
Ainda sobre a injeção de 850 milhões no Novo Banco, Luís Marques Mendes considera que, além do pedido de desculpas à bloquista Catarina Martins, António Costa deveria ter dado uma “explicação ao país” sobre o que aconteceu.
Na passada sexta-feira, recorde-se, o primeiro-ministro pediu desculpa ao Bloco de Esquerda por ter transmitido informação errada durante o debate quinzenal na semana passada. “Não tinha sido informado que, na véspera, o Ministério das Finanças tinha procedido a esse pagamento”, disse António Costa a 8 de maio, citado pela agência Lusa, sobre o pagamento de 850 milhões de euros ao Novo Banco.
Ainda na antena da SIC, Marques Mendes comentou a manchete de sábado do semanário Expresso, que dava conta que o Governo prepara “cercas” e “drones” para controlar as praias durante o verão. “É impraticável, parece que estamos em estado policial”.
Por isso, apelou ao Governo para que aplique “medidas de bom senso”, a “confiar no civismo dos cidadãos” e prestando muita informação às pessoas. “A praia é fundamental para a saúde” e após longas quarentenas em casa, “as pessoas precisam de respirar, gozar a liberdade de serem felizes”, sublinhou.
O Centeno não corre só em pista própria, corre por ‘conta’ própria… quem quiser, entenda.
Que governo desgovernado é este onde todos governam desgovernadamente?
Aproveito para perguntar: hoje é dia para usar máscara ou é só às terças, quintas e sábados?
E quanto a Fátima, é mesmo para rumar ao santuário?
E as tradicionais festas de verão vão mesmo para a frente?
O ministro Centeno não desautorizou ninguém. Um pateta que faz afirmações como as que fez o PM, não é nem pode ser nenhuma autoridade credível. O Novo Banco foi vendido com um contrato que ambas as partes têm de cumprir. Quem faz afirmações sem ter em conta o conteúdo do contrato arrisca-se a fazer a figura que fez o Dr Costa.
Esta descoordenação não fica bem ao governo. Por muita raiva que isto suscite a muitos “superpatetas” o chefe do governo é o Costa. O Centeno até pode andar amuado por causa do tacho, mas os chefes devem ser respeitados e quando se considera que não se pode obedecer ao chefe há um caminho. A partir daí o Costa tem mais do que motivos para chutar o Centeno “sem indeminização” pese embora todo o trabalho que fez nas finanças.
O Centeno bem que pode ir à vida dele. Qualquer outro, com a mesma conjuntura, faz no mínimo o que ele fez.
Por muito que haja prà aí gente a falar e a dizer, é bom que assim seja, a democracia deve ser igual para todos, mesmo para os mais desfavorecidos, não fica bem a um primeiro ministro fazer afirmações que pode vir a não poder cumprir, seja com que objectivo fôr. Quando assim é, o malabarismo pode ter êxito uma vez ou duas mas acaba sempre por se revelar um fracasso, seja para o chefe, sub-chefe ou simples paisano.
Há aqui de facto um jogo baixo que não dá para perceber quem é que mente! Soa a uma grande trapalhada como era espectável a seguir a uma estrondosa fraude, de cuja existência só se soube através de Espanha! O Rui Pinto, que denuncia fraudes e escândalos, está preso e o CEO responsável por esta fraude, assim como o Dias Loureiro e O Salgado, responsáveis por outras, estão onde? O problema está aqui!!
Esclarecendo as suas dúvidas:
– Não é espectável mas sim expectável
– O Rui Pinto não denuncia apenas fraudes. Pelo meio tentou “sacar” algum dinheiro por via de extorsão.
– O Dias Loureiro e o Ricardo Salgado estão em casa
Espero ter ajudado
cercas e drones… parece um estado policial ?
Este pateta nao reparou que existe um virus à solta
Estou farto da conversa de anormais a dizerem que fere a constituição, e que violencia domestica, e alcoolismo, etc etc.
é melhor morrer milhares de pessoas nao é ?