Eduardo Cabrita diz que “irão manter-se restrições que são muito importantes para controlar” a situação na Área Metropolitana de Lisboa”, que ficará toda em “contingência”.
Desta forma, os estabelecimentos comerciais vão continuar a encerrar às 20h00 e os supermercados às 22h00. Além disso, continua a ser proibido o consumo de bebidas alcoólicas na via pública. A realização de feiras e mercados dependem da “autorização das autarquias” após ouvida a Direção-Geral de Saúde (DGS), escreve o Observador.
Toda a Área Metropolitana de Lisboa deverá passar a estar em contingência. “Não há hoje razões para distinguir estes cinco municípios da restante Área Metropolitana de Lisboa (AML)”, disse Cabrita, não especificando a duração do nível de contingência. “As medidas devem ser aplicadas de uma forma transversal, intensiva, em toda a AML”.
As medidas serão tomadas numa “base quinzenal”, mas o Conselho de Ministros vai reunir dia 13 de agosto para avaliar as medidas.
O ministro da Administração Interna falou esta segunda-feira ao país, após o Governo ter estado reunido com os autarcas de Lisboa, Sintra, Amadora, Odivelas e Loures, os cinco municípios que até ao momento têm estado com regras de saúde pública diferentes devido aos focos de contágio registados.
O governante realça que se regista uma evolução claramente positiva nestes cinco municípios. “Tínhamos há um mês entre 350 e 400 casos semanais na área de Lisboa e Vale do Tejo, reduzimos nas duas últimas semanas para 202 casos, nas médias”, explicou.
“Não podemos baixar a guarda entre as estruturas de ação central e estruturas municipais. Queremos um agosto com saúde e com segurança que permita projetar o regresso”, acrescentou Eduardo Cabrita.
O ministro da Administração Interna salientou a importância de manter as medidas sanitárias nestes municípios, principalmente numa altura em que “muitos vão gozar férias”.
Eduardo Cabrita disse ainda que a redução do número de novos casos nos cinco municípios não significa que deve deixar de aplicar as medidas. Contudo, reforça que estes “são indicadores melhores que a vizinha Espanha”.
O ministro avisa que os adeptos que viajem até Lisboa para a Liga dos Campeões estarão sujeitos ao conjunto de restrições que vigoram na AML, principalmente no que toca aos “ajuntamentos e consumo de bebidas alcoólicas na rua”.
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