Associações de doentes em Portugal vão lançar uma petição para que todos os portugueses possam ter acesso aos chamados auto-testes rápidos à covid-19.
De acordo com a TSF, a iniciativa conta com o apoio da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC e outras Doenças Respiratórias Crónicas, Liga Portuguesa contra o Cancro, Grupo de Ativistas em Tratamentos contra o VIH, Associação de Doentes Obesos e Ex-obesos de Portugal, Associação Portuguesa de Neuromusculares e Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas.
Em declarações à rádio, José Manuel Boavida, médico e presidente da APDP, já vários países, como a Alemanha, Inglaterra e Suíça, disponibilizam estes testes nos supermercados. Porém, em Portugal, nem as farmácias estão autorizadas a vendê-los.
Em Portugal, a regra é que os testes devem ser feitos por um profissional de saúde que garanta a comunicação do caso positivo às autoridades de saúde.
No entanto, apesar de não serem vendidos numa farmácia ou num supermercado, estes auto-testes acabam por ser vendidos “clandestinamente ou diretamente através da Internet”.
Segundo José Manuel Boavida, os auto-testes custam entre três e quatro euros – e não “fortunas” como as que são pagas aos laboratórios nos tradicionais testes de diagnóstico.
O responsável explicou que esta luta não é nova, uma vez que, no passado, vários grupos de doentes enfrentaram muita resistência em processos semelhantes.
Há um século, por exemplo, foi difícil conseguir que os diabéticos pudessem dar a si próprios injeções de insulina e, mais recentemente, houve resistência a avançar com auto-testes à infeção por VIH ou que mulheres pudessem comprar testes de gravidez.
Que países disponibilizam auto-testes?
De acordo com o Sol, o regulador de medicamentos e dispositivos médicos da Alemanha aprovou três marcas de auto-testes nas últimas semanas. O Governo anunciou também que cada pessoa terá acesso a um teste rápido gratuito por semana.
O país foi dos primeiros na Europa a avançar com a regulamentação de auto-testes, mas não o único. No Reino Unido, os planos de desconfinamento passam pelo reforço de uso de auto-testes rápidos. Os alunos do secundário, bem como as suas bolhas familiares, passarão a ter acesso a dois testes rápidos por semana para fazer em casa.
A British Airways anunciou que vai passar a vender auto-testes aos passageiros no momento de embarque, para ser mais fácil o regresso a casa, já que têm de apresentar um teste negativo com menos de 72 horas.
Nos Estados Unidos, a FDA autorizou o primeiro auto-teste no final do ano passado. Há duas semanas, a empresa australiana Ellume anunciou um contrato de 230 milhões de dólares com a administração Biden. Uma fábrica terá capacidade para produzir 19 milhões de kits por mês, 8,5 milhões de testes reservados para a administração norte-americana.
Atualmente já há três marcas de auto-testes autorizadas nos Estados Unidos. Antes disso, algumas empresas já disponibilizavam testes por correio: a pessoa encomendava o kit, fazia a colheita e envia a amostra para ter o resultado.
A Áustria, que desconfinou no início de fevereiro, foi o primeiro país europeu a impor testes para se poder ir ao cabeleireiro e agora prepara-se para impor a mesma regra para restaurantes.
Coronavírus / Covid-19
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Ja temos acesso a esses destes a muitos meses, onde vivo, UK.
Sao rapidos e faceis de entender.
Nao sei porque nao querem abrir mercado e a um produto exencial para povo poder, eles proprios fazerem teste rapido..
e forma de prevenir se e de estar mais seguro…