/

Israel não vai cumprir a “vergonhosa resolução” do Conselho de Segurança da ONU

4

World Economic Forum / Flickr

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel

Israel não vai cumprir a resolução aprovada esta sexta-feira pelo Conselho de Segurança da ONU, que exige o fim imediato da colonização em territórios palestinianos, disse o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

“Israel rejeita a vergonhosa resolução da ONU anti-Israel e não está de acordo”, informa, em comunicado, o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

No comunicado, o primeiro-ministro salienta que, como o “Conselho de Segurança não faz nada para parar o massacre de meio milhão de pessoas na Síria, conspira contra a única verdadeira democracia do Médio Oriente, Israel, e qualifica o Muro das Lamentações, lugar mais sagrado do judaísmo, como um ‘território ocupado”, disse.

A resolução aprovada esta sexta-feira pelo Conselho de Segurança da ONU exige que Israel “pare imediatamente e completamente toda a atividade dos colonatos em territórios palestinianos”.

No comunicado, Benjamin Netanyahu acusa também o Presidente cessante dos Estados Unidos, Barack Obama, de se ter associado à “liga anti Israel” na ONU.

Os Estados Unidos, depois de terem vetado em 2011 uma resolução similar, abstiveram-se, o que permitiu que a resolução fosse aprovada pelos restantes membros do Conselho de Segurança.

Israel espera trabalhar com o Presidente eleito Donald Trump e todos os nossos amigos no Congresso, os republicanos e democratas, para neutralizar os efeitos negativos da presente e absurda resolução”, acrescenta o comunicado.

// Lusa

4 Comments

  1. Judeus são JUDEUS!
    Quem souber a história de todas as malfeitorias desde há 3 000 anos, não se surpreende com esta atitude arrogante, desafiadora e desumana.
    Têm sido eles o epicentro de todas as grandes catástrofes humanas provocadas pela sua avareza, ganância, escravização dos povos para os explorar.
    Começou com a sua expulsão do Egipto por terem tomado o controlo do poder para escravizar o povo. Foram expulso pelo Faraó.
    São mestres na arte de se vitimizar e quem ousar reprovar as suas atitudes contra o povo da Palestina, é apodado de anti-semita, como se semitas não fossem todos os povos da região do Médio Oriente.
    80% dos judeus actuais nem sequer são semitas porque são judeus conversos da região do mar Cáspio. Nunca passaram pela Palestina, e nesta região foram sempre uma minoria diminuta. Porque raio é que se acham donos do território?

    • Caramba…
      Os tipos lá por Israel até podem estar errados… e muito… na Palestina também…
      Mas este comentário também é de uma “isenção” impressionante… nada racista/xenófobo… nada mesmo… (para qualquer duvida… “modo irónico” ligado…)

  2. Apoio o comentário e o uso da liberdade de expressão do/a “NORTHWIND”!

    Acho reprovável que sempre que se tentam dizer certas verdades e falar de certos factos se seja logo apelidado de anti-semita! … Caso se defendesse a ocupação ilegítima da Palestina, aí sim… já todos batiam palmas! Abaixo a hipocrisia! Há que chamar as coisas pelos nomes e quem ocupa e oprime, tem de ser chamado de ocupante e opressor!

    (A ver se o outro não disse logo que ia puxar os cordelinhos através dos amigos no Congresso… é assim… quem tem dinheiro… (não importa de onde apareceu),.. tem sempre a capacidade de transformar as suas más em boas acções e criar uma perspectiva histórica alternativa…)

    …São os verdadeiros “lobos em pele de cordeiros” !

  3. Bom, talvez tenha sorte, quem sabe, ao apelar aos amigos do congresso dos EUA, lembram-se do Estado livre de jones?. Pois bem, podem colocar lá o Estado de Esrael, porque desde a sua fundação foi sempre o 51º estado dos EUA. O António podia fazer deste tema o próximo cartoom, seria também apelidado de racista, certamente.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.