André Kosters / Lusa

O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno
Comissão de vencimentos do Banco de Portugal não acontecia há mais de uma década: é um “sério aviso” ao atual governador do banco.
A recente polémica em torno do elevado salário de Hélder Rosalino, administrador do Banco de Portugal (BdP), levou o ministro das Finanças a convocar uma reunião da Comissão de Vencimentos, algo que não acontecia há mais de 10 anos.
O Governo está assim a intervir na avaliação dos salários aplicados à administração do BdP, numa reunião vista como um “sério aviso” ao atual governador do banco, Mário Centeno.
A convocatória sublinha que o Governo mantém a última palavra sobre os salários do governador, vice-governadores e administradores do BdP, explica José Gomes Ferreira na SIC Notícias.
“É um sério aviso ao atual governador Mário Centeno. É como quem diz, quem manda nos salários do governador, dos administradores e consultadores do Banco de Portugal é, ainda indiretamente, o Governo”, explica o comentador político.
A Comissão de Vencimentos, presidida pelo ministro das Finanças ou por um seu representante, inclui ainda o presidente do conselho de auditoria, Óscar Machado de Figueiredo, e um antigo governador, a ser designado pelo conselho consultivo do banco.
A reunião surge num contexto de maior escrutínio sobre a gestão do BdP e os seus elevados salários. O principal objetivo é avaliar os salários praticados e, possivelmente, introduzir cortes.
Recentemente, foram pedidas explicações a Centeno acerca do salário de Rosalino no BdP, que ia receber 15 mil euros por ser secretário-geral do Governo. Em 2023, Centeno e o restante conselho de administração ganharam um aumento salarial de 2%, com o ex-Ministro das Finanças a passar a ganhar cerca de 17 473 euros por mês, mais do que os 17 130 que recebia em 2022.
“Ao dizer-se pelo ministro das Finanças que se pede a reunião da Comissão de Vencimentos, está a dizer-se ‘o Governo é que manda’“, diz ainda Gomes Ferreira sobre a reunião que se avizinha.
Por isso é que este mamão Centeno, correu de ministro para governador do Banco de Portugal. Baixem, já os exorbitantes salário do BdP. Parasitas!
E porque não rever também o salário de Paulo Macedo na CGD, que é bem mais elevado? Espera aí, esse é dos nossos…
Este é o proximo na limpeza “etnica”. O PDS, como é habito e mestre no assunto, vão-lhe montar uma teia de aranha e acaba por isso passear.
Essa gente do PSD é do piuriu.
Do piuriu, como tu dizes, é o teu amigo Sócrates, o saca-milhões.
Tu Lusitano é que precisas de limpar a tola. Defendes o “comunista” Centeno, está tudo dito.
Não concordo com salários milionários, principalmente num país que está na cauda da Europa, somos um país pobre de fracos recursos, com uma economia débil e com fraco desenpanho na produtividade. É uma afronta esses senhores e outros como ele usufruírem vencimentos pagos pelos contribuintes e afins. Num país que se diz democrático não vejo onde está a democracia, quando o fosso está cada vez mais fundo entre os que ganham uma espécie de salário e os senhores da razão! Me parece que tem de haver mais equilíbrio na sociedade, se não estaremos a dar razão aos senhores populistas!!!
Uma democracia só o é na aceção razoável e/ou aceitável desse conceito, quando nos deparamos com sistemas e instituições que promovam uma verdadeira democracia participativa abrangendo-se até aos círculos próximos sob os quais seja a razão de ser/existir de cada uma dessas instituições (e não pode ser só, ou quase no parlamento em que isso seja praticado, pois todos, se e quando perguntados e colocados nessas situações nas suas “comunidade”, sabem quantas vezes, melhor ou prlo menos têm boas ideias para se implementarem bonsmprojetos e/ou como devam ser gastos os proventos que os seus impostos deram origem e que agora ali retornam para brneficiar essas comunidades ), seja nos orçamentos, seja nas polítivas e programas a implementar. Claro que para isso funcionar cada vez melhor, também precisaríamos ter instituições minimamente preparadas para implementar esses princípios e aceitar proceder de acordo com essas filosofias e hábitos. E para que conseguíssemos que isso começasse a ser assim, precisamos de uma certa “educação” democrática, algo que não se vê quase ninguém a falar, a exigir e a pressionar, para que se comece a adotar esses princípios nas mais diversas camadas e estruturas da sociedade portuguesa, seja nas escolas, nos média, nas participações quantas vezes de status quo estupidificante de muitos comentadores televisivos, que quase nunca abordam o que realmente interessa para o futuro do país, com perspectiva e senso e visão que isso implica, e que dessa forma, criem um ambiente para envolver e chamar os que podem contribuir para essa dinâmiva de mudança transformadora para uma sociedade mais justa, menos desigual e desassimétrica, e que faça deste cantinho, um bom sítio para todos os portugueses aqui viverem, sem que muitos deles se sintam obrigados a ter de emigrar para poderem ter mínimas condições de vida.